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SÃO PAULO – Na véspera do feriado que terá a BM&FBovespa fechada, as bolsas mundiais têm um dia positivo seguindo a ata do Fomc, mas os mercados seguem atentos às tensões na Europa. Enquanto isso, no Brasil, a agenda contará com dois indicadores importantes: de inflação e de emprego. Confira no que se atentar hoje:
Bolsas mundiais
As bolsas europeias e chinesas sobem cerca de 1%, assim como o S&P 500 futuro, após ata do FOMC reafirmar confiança na economia americana e sinalizar que eventual aumento dos juros será gradual. A ata disse que alta dos juros em dezembro poderá ser “apropriada” e o mercado segue vendo 66% de chances de elevação. “Se a alta ocorre vagarosamente, o mercado, investidores e consumidores terão tempo para responder e se ajustar devidamente”, disse Angus Gluskie, diretor-gerente da White Funds Management em Sidney, para a Bloomberg.
Tensões na Europa
Enquanto isso, as tensões continuam na Europa, após os atentados da última sexta-feira (13) em Paris. As autoridades de Honduras prenderam cinco sírios com passaportes falsos que tentavam chegar aos Estados Unidos, disse o porta-voz da polícia local, Anibal Baca. Sobre as ameaças durante o amistoso entre Alemanha e Holanda, na noite de terça-feira, o jornal Bild afirmou que um grupo de diversos agressores planejou detonar múltiplos explosivos no estádio de futebol onde aconteceria o jogo. O Bild informou que obteve uma cópia de um documento que o serviço de inteligência interna da Alemanha providenciou ao ministro do Interior, Thomas de Maiziere, na terça-feira, e o conteúdo de tal documento era tão grave que autoridades tiveram que cancelar a partida.
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Vetos presidenciais e proposta orçamentária
Ontem, mais uma sessão do Congresso foi realizada para a apreciação dos vetos presidenciais. Depois de quase 11 horas, a sessão do Congresso foi encerrada perto das 23h e o presidente do Congresso, Renan Calheiros, convocou nova sessão para terça-feira (24), às 19h. O Congresso derrubou veto ao voto impresso e manteve a proibição a financiamento privado de campanhas. Os deputados e senadores ainda aprovaram o projeto que abre crédito para a quitação de benefícios do Aerus. A matéria segue para sanção presidencial.
O governo ainda enviou na noite de ontem à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) uma mensagem modificativa alterando a receita da proposta orçamentária de 2016 (PLN 7/2015) para incluir a arrecadação com a Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF), cuja recriação está prevista em uma proposta de emenda constitucional em tramitação na Câmara dos Deputados (PEC 140/2015). Já os EUA divulgam seguro-desemprego e índice de
Filadélfia
IPCA-15 e PME
Na véspera do feriado da Consciência negra em São Paulo, que manterá a Bovespa fechada, o mercado observa com atenção os dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15, apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística às 9h (horário de Brasília). Outro indicador importante para a avaliação das dimensões assumidas pela crise brasileira, a Pesquisa Mensal do Emprego referente a outubro deverá ser apresentada ao mercado pelo mesmo IBGE 30 minutos depois do IPCA-15. O aumento da taxa de desemprego pode ser indicativo importante na visão sobre a confiança dos agentes econômicos e nível de atividade do momento.
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Barbosa e Monteiro com setor privado; Levy nos EUA
Em contraponto às medidas de ajuste fiscal, os ministros do Planejamento, Nelson Barbosa, e do Desenvolvimento, Armando Monteiro, vem se aliando para fechar com o setor privado uma agenda de medidas para retomar o crescimento. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que tem uma agenda própria de crescimento – chamada de Agenda Brasil – , não participa das reuniões, o que tem alimentado especulações em Brasília sobre mais divergências na área econômica. Vale ressaltar que, hoje, Levy está nos EUA e participa de CEO Forum, promovido pelo Bradesco BBI, em Nova York, a partir das 12:00 (horário de Brasília), e de jantar com Madeleine Albright em San Francisco. O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, tem reunião do CMN (Conselho Monetário Nacional).
(Com Agência Estado, Reuters e Bloomberg)
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