Para BTG Pactual, resultado da GVT foi “muito forte”; recomendação é neutra

Analistas destacam elevação no guidance e pressão posta nas concorrentes, frente à sua conexão de banda-larga

Luis Madaleno

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SÃO PAULO – O BTG Pactual avalia que a divulgação do resultado da GVT (GVTT3) registrado durante janeiro e março de 2010 foi “muito forte”, revelando sua recomendação neutra aos papéis da companhia e projetando um preço-alvo de 12 meses a R$ 58,00 por ação. A cifra equivale a um potencial teórico de valorização praticamente nulo em relação ao último fechamento, quando os ativos valiam R$ 57,98. 

Elevação no guidance
O destaque dos analistas Carlos Sequeira e Antonio Junqueira, que assinam o relatório do banco, fica por conta da elevação no guidance do capex (investimentos em bens de capital) da companhia ao longo deste ano, o qual foi elevado a R$ 1,1 bilhão. “Com muito mais investimentos, a GVT possui a expectativa de expandir em 29% suas receitas e em 35% o Ebitda (geração operacional de caixa) neste ano”.

Pressão nas concorrentes
Além disso, Sequeira e Junqueira avaliam que os concorrentes da GVT terão que lançar mão de maiores investimentos ou perderão mercado. “As operadoras de telefonia fixa Telemar e Telesp precisam elevar seus acessos à rede, caso queiram competir frente a frente com a conexão de banda larga ultra-veloz da GVT”. 

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Números
Quanto aos resultados, os analistas destacam a elevação de 24,7% no lucro líquido, para R$ 32,4 milhões, bem como o crescimento no Ebitda, indicador que totalizou R$ 207,1 milhões. Por fim, enfatizam o bom desempenho da receita líquida, com uma variação positiva de 36,5%, para R$ 513,4 milhões.

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