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SÃO PAULO – Confirmando a sequência de resultados decepcionantes, analistas acreditam que a Oi (TNLP3, TNLP4, TMAR5, BRTO4) vai apresentar números em baixa para o quarto trimestre de 2011. Durante o ano, a empresa conseguiu menos adições líquidas na base móvel do que suas principais concorrentes, e chegou a perder participação no mercado.
Enquanto a expansão no segmento de celulares deve chegar a 15,7%, a equipe do HSBC vê a receita média por usuário recuando 4%. Ambas as comparações estão em bases anuais. Além disso, forte pressão também deve ser exercida sobre o balanço por parte do faturamento em telefonia fixa. O banco aguarda uma queda de 8,5%.
A Ágora explica que a tele ainda depende muito das receitas de telefonia fixa. Segundo Alex Pardellas, do Banif, aproximadamente 1,7% das linhas em serviço foram perdidas entre outubro e dezembro. Com menor volume de vendas e gastos mais intensos, o HSBC prevê uma compressão nas margens
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Evolução dos custos
O banco lembra que a Oi gastou mais para tentar melhorar o serviço de TV por assinatura, com subsídios de aparelhos e também com marketing. A equipe do analista Enrique Gomez-Tagle afirma que o problema do segmento de canais televisivos é que a rentabilidade desse negócio é menor por natureza.
O Credit Suisse ainda cita o lançamento de novas lojas próprias como outro fator que deve mitigar a eficiência no balanço do quarto trimestre. Foram 60 pontos de venda inaugurados no período, o que, somado a outras iniciativas comerciais, impulsionou os custos.
Por fim, a Ágora comenta sobre os segmentos móvel e de internet. A concorrência está bem intensa em relação a esses serviços, o que deve manter a perspectiva sobre os resultados da Oi no campo negativo. A companhia, no entanto, já anunciou uma melhora na estrutura de comercialização, o que o Banif vê como impacto ruim no curto prazo.
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Confira a prévia das corretoras para o resultado da Oi:
(em R$ milhões) | 4T11E | 4T10 | Variação | 3T11 | Variação |
Receita Líquida | 6.938,75 | 7.298 | -4,92% | 6.940 | -0,02% |
Ebitda* | 2.104,75 | 2.275 | -7,48% | 2.467 | -14,68% |
Margem Ebitda** | 30,00% | 31,20% | -1,20 p.p. | 35,60% | -5,60 p.p. |
Lucro Líquido | 86,50 | 284 | -69,54% | 426 | -79,69% |
Fonte: média de projeções de HSBC, Credit Suisse, Ágora e Banif
*Geração operacional de caixa
**Relação percentual entre Receita Líquida e Ebitda