Petro afirma não divulgar guidance e não vê sinal de reajuste; OSX elege conselheiros

Já a Brasil Pharma aprova segunda emissão de debênutres e Contax abre novo período de conversão de ações

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Após a última sessão ser bastante tranquila no cenário econômico, esta quinta-feira (12) promete ser bastante movimentada no front corporativo. Além das empresas do grupo EBX, de Eike Batista, o destaque desta sessão fica com a Petrobras (PETR3;PETR4), que foi questionada na véspera acerca da declaração do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que afirmou que a petrolífera teria lucro de mais de R$ 20 bilhões este ano. Sobre o assunto, a Petrobras afirmou que não adota a prática de divulgar ao mercado suas expectativas de lucro futuro (guidance) e, portanto, não confirma ou comenta nenhuma projeção sobre esse resultado.

“As informações trimestralmente divulgadas à imprensa e ao mercado referem-se ao lucrolíquido devidamente contabilizado e auditado, após registro na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e nas bolsas de valores nas quais a companhia está listada. 

Na véspera, a presidente da petrolífera, Graça Foster, afirmou que não houve sinalização por parte do governo sobre o reajuste de combustíveis. O comentário foi feito em resposta à pergunta sobre possível reajuste. “Não tem, não tem sinalização, não tem”, respondeu. Além disso, Foster destacou que não identificou ter havia vazamento de informações no sistema da Petrobras e falou que não há chances de cancelar o leilão do pré-sal no mês que vem devido a essas denúncias. 

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OSX Brasil elege conselheiros
Enquanto isso, a OSX Brasil (OSXB3) divulgou que, na véspera, que Julio Alfredo Klein Junior, Celso Tanus Atem e Euchério Lerner Rodrigues foram eleitos para preencher cargos vagos no conselho de administração da companhia, sendo qualificados como conselheiros independentes, nos termos do regulamento de listagem do novo mercado da BM&FBovespa. Assim, eles se juntaram ao presidente Eike Batista e ao vice, Eliezer Batista, na composição do conselho da OSX. 

Brasil Pharma aprova segunda emissão de debêntures
O conselho da Brasil Pharma (BPHA3) aprovou a segunda  emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, a ser  realizada em até duas séries, no valor total de, inicialmente, R$ 250 milhões. 

O valor unitário será de R$ 10 mil e serão emitidas, inicialmente, 25 mil debêntures. A quantidade  poderá ser acrescida em até 15%, em até 3.750 debêntures, caso haja demanda no  procedimento de bookbuilding. 

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Contax abre novo período de conversão de ações
A Contax (CTAX3) comunicou a abertura de um novo período de conversão de ações de seu programa de emissão de units, aprovado pela AGE realizada em abril. De acordo com a companhia, a abertura de um novo período de conversão de ações se justifica na manifestação de diversos acionistas, assim como no interesse da Companhia em ampliar a adesão ao Programa de Units, que atualmente representa 76,8% do capital social e 94% do free-float da Companhia.

Eletrobras assinará acordo com governos do Amapá e Roraima
Em complemento aos comunicados ao mercado dos dias 14 de junho de 2013 e 14 de agosto de 2013, a Eletrobras (ELET3;ELET6) informou que assinará nesta quinta-feira acordos de acionistas com os governos dos estados do Amapá e de Roraima, visando, respectivamente, a assunção de gestão compartilhada da Companhia de Eletricidade do Amapá – CEA entre a Eletrobras e o Estado do Amapá e da Companhia Energética de Roraima – CERR entre a Eletrobras e o Estado de Roraima.

Os referidos acordos de acionistas não representam aquisição de controle acionários das mencionadas empresas, informou a companhia. 

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Renar Maçãs informa redução do passivo
Já a Renar Maçãs (RNAR3) informou que, na véspera, o conselho de administração aprovou a redução do passivo da companhia junto ao banco Safra no valor de R$ 23,17 milhões através da alienação de ativos.

“Esta operação representa uma redução de 30,6% do total de endividamento bancário da companhia e consequentemente uma redução de pagamento de juros de aproximadamente R$ 6 milhões em dois anos. Os pomares existentes nos ativos alienados nessa operação serão arrendados de volta para a companhia, dessa forma não impactando o tamanho da produção anual de maçãs. Com as outras reduções de dívidas menores já em andamento, restará no passivo da companhia apenas a dívida com o BRDE, predominante de longo prazo”, informou a companhia.

Esta redução é parte do fato Relevante divulgado em 1 de outubro de 2012 e reafirma os resultados positivos obtidos a partir do plano de desmobilização de ativos também aprovado pelo Conselho de Administração. Conforme informado o plano de desmobilização tem como objetivo fortalecer a estrutura de caixa e a redução do endividamento bancário, destacou a Renar. 

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.