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SÃO PAULO – A sessão para o Ibovespa, que registrou queda na véspera após acumular altas, promete ser agitada, com um noticiário corporativo bastante movimentado. Em destaque, está a HRT Participações em Petróleo (HRTP3), que afirmou que está se preparando para um cenário de venda de ativos, conforme ressaltou em comunicado ao mercado para a prestação de esclarecimentos após publicação de reportagem do “Valor Econômico”.
A matéria destacava até um cenário de liquidação da empresa, após o anúncio do programa de desinvestimentos na última segunda-feira. A companhia ressaltou a decisão do Conselho de Administração de, por unanimidade, estabelecer um novo Comitê Especial para prontamente avaliar as possibilidades de desenvolvimento inorgânico para a HRT, opções estas que incluem, mas não se limitam a vendas potenciais de ativos, combinações estratégicas e fontes alternativas de captação.
“Esse comitê, […, irá apresentar suas recomendações para o Conselho de Administração, incluindo potenciais caminhos para maximizar valor aos acionistas da HRT”, afirmou a companhia. O comitê foi criado em 28 de junho e comunicado ao mercado no dia 1 de julho.
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A HRT destacou que, conforme anunciado anteriomente, a empresa está concentrando esforços na atividade exploratória e no processo de transição e operação do campo de Polvo, bem como na venda de ativos não associados diretamente à sua atividade principal, “devolvendo recursos financeiros importantes para fortalecer a posição de caixa da companhia, sempre com o propósito de buscar maximizar o valor dos acionistas da HRT”.
Petrobras conclui perfuração em Iara e comprova petróleo de boa qualidade
A Petrobras (PETR3;PETR4) informou a conclusão da perfuração e o teste de formação do quarto poço exploratório da área de Iara, no bloco BM-S-11, no pré-sal da Bacia de Santos, comprovando a descoberta de petróleo de boa qualidade. O poço está localizado a 226 km da costa do Rio de Janeiro, a cerca de 6 km a oeste do poço descobridor, em profundidade de água de 2.197 metros.
“Os resultados obtidos com o poço 3-RJS-706 (3-BRSA-1132-RJS) reforçaram o potencial de óleo recuperável de Iara e comprovaram a descoberta de petróleo de boa qualidade (28º API), conforme nota divulgada ao mercado no dia 5 de março”, afirmou a petrolífera.
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Os reservatórios carbonáticos, que ocorrem a partir de 5.260 metros de profundidade, apresentaram ótimas condições de porosidade e de permeabilidade, com características superiores às encontradas no poço descobridor. Os resultados do teste de formação confirmaram a excelente produtividade dos reservatórios.
MPX realizará assembleia para eleger novo Conselho e alterar estatuto
A MPX Energia (MPXE3) anunciou que irá realizar, no dia 12 de agosto de 2013, assembleia geral extraordinária para eleger novo membro do Conselho de Administração e votar na alteração do estatuto social da companhia.
A administração propõe a eleição de Luiz do Amaral de França Pereira como integrante do conselho, com mandato de dois anos, até a realização da assembleia geral ordinária de 2015. Além disso, a companhia irá votar a nova redação proposta pelo estatuto social.
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Braskem adota contabilidade de hedge
Depois da Petrobras, a Braskem (BRKM5) anunciou que, desde 1 de maio, decidiu designar parte dos seus passivos em dólar como hedge de suas futuras exportações.
Com o objetivo de melhor refletir os efeitos de variações cambiais no resultado contábil da companhia, a Braskem designou parte dos seus passivos em dólar como hedge de suas futuras exportações, finromou a companhia. Com isso, a variação cambial decorrente dos passivos designados será registrada transitoriamente no patrimônio líquido e será levada ao resultado quando ocorrerem as referidas exportações, permitindo assim que o reconhecimento do impacto do dólar sobre o passivo e sobre as exportações possam ser registrados no mesmo momento.
“Ressalta-se que a adoção dessa contabilidade de hedge não implica na contratação de qualquer instrumento financeiro. Os números e toda a documentação referente à contabilidade de hedge estão sendo revisados pelos auditores independentes da Braskem, no contexto das demonstrações financeiras de 30 de junho, e estarão incorporados na divulgação do resultado do segundo trimestre”, completou a companhia.
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Natura lucra R$ 240,2 milhões
A fabricante de cosméticos Natura (NATU3) lucrou mais que o esperado pelo mercado no segundo trimestre, com seus resultados internacionais compensando vendas decepcionantes no Brasil.
A empresa teve um lucro líquido de R$ 240,2 milhões de abril a junho, alta de 11,7% ante os R$ 215,1 milhões apurados um ano antes.
O resultado ficou acima da média das expectativas de analistas obtidas pela Reuters, que apontava lucro de R$ 213,7 milhões no período.
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A receita líquida total da companhia cresceu 6,7% no trimestre, a R$ 1,715 bilhão, em linha com as previsões, apoiada no avanço de 36 por cento nas vendas líquidas das operações internacionais. No Brasil, a receita líquida subiu apenas 1,1%, a R$ 2,28 bilhões.
Com isso, o resultado operacional medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), somou R$ 409,9 milhões, avanço anual 4,7%, mas também acima da previsão média de analistas, de R$ 391,3 milhões. No Brasil, o Ebitda proforma caiu 1,6 %.
Controlador da Vigor fechará capital da empresa
Na noite da última quarta-feira, o fechamento do pregão desta quarta-feira (24), JBS (JBSS3) e Vigor (VIGR3) enviaram simultaneamente um fato relevante informando que o acionista controlador da segunda companhia, o FB Participações – deverá fechar o capital na BM&FBovespa, através de uma OPA (Oferta Pública de Aquisição) de permuta com ações da primeira empresa.
Segundo o comunicado, cada ação da Vigor será paga por 1 ação da JBS acrescida de R$ 0,010812573 por ação, quantia equivalente à diferença dos dividendos declarados pela JBS e a Vigor no período e valor este já corrigido pela variação do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) do seu pagamento até a data do leilão. As cotações atualmente alinhadas das ações de ambas companhias colabora para o cálculo: nesta quarta-feira, os papéis JBSS3 caíram 4,07%, indo de R$ 6,88 para R$ 6,60, enquanto VIGR3 subiu de R$ 6,57 para R$ 6,58.
Platinum aumenta participação na PDG e HSBC diminui em Marcopolo
A PDG Realty (PDGR3) informou na noite da véspera que a Platinum Investment Management Limited passou a deter 5,49% das ações ordinárias de emissão da companhia, totalizando cerca de 71,387 milhões de papéis.
A Platinum declarou que as aquisições das participações societárias mencionadas não objetivam a alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da companhia.
Já o HSBC anunciou mudançãs na participação do capital social da Marcopolo (POMO4), passando de 5,53% das ações PN, conforme posição de 18 de abril de 2012, para 0,28%.
“O HSBC declara que a diminuição dessas ações não objetiva alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa dessa companhia e informa que não participa de qualquer acordo ou contrato que regule o exercício do direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários dessa companhia”, ressaltou.
Lojas Americanas anuncia emissão de debêntures e novo programa de recompra
A Lojas Americanas (LAME4) realizou a distribuição pública no valor de R$ 400 milhões de debêntures simples, da 8ª emissão. Segundo a companhia, foram emitidas 15.460 (debêntures da primeira série, 4.540 debêntures da segunda série e 20.000 debêntures da terceira todas com valor nominal unitário de R$ 10.000,00 e vencimento em 15 de julho de 2018, 15 de julho de 2019 e 15 de julho de 2021, respectivamente.
Os recursos captados por meio da integralização das debêntures serão utilizados para o reperfilamento da dívida da companhia.
A companhia informou ainda que encerrou o programa de recompra de ações de própria emissão lançado em 4 de junho de 2003, para aquisição de 10.788.942 ações ordinárias e 36.505.323 ações preferenciais, anunciando em seguida um novo programa.
O programa vigorará durante os próximos 365 dias, até o limite de 4.114.520 ações ordinárias, das 148.225.151 ONs em circulação e 4.803.596 ações preferenciais, das 411.219.318 PNs em circulação, para cancelamento ou permanência em tesouraria e posterior alienação.