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A Petrobras (PETR3;PETR4) fechou 2022 contabilizando recordes de lucros.
A estatal anunciou no período um lucro histórico de R$ 188,3 bilhões, sendo 76,6% superior ao apurado no ano anterior. Conforme aponta o TradeMap, este é o maior lucro já registrado por uma empresa de capital aberto. O desempenho foi puxado pelos altos preços do petróleo e derivados no mercado internacional como desdobramento da guerra na Ucrânia.
Conforme dados do Trademap, entre os 15 maiores lucros históricos em 2022, ainda há o lucro da Vale (VALE3), de R$ 95,9 bilhões (na quarta posição). Além disso, há o Banco do Brasil (BBAS3), na décima posição, com R$ 31,0 bilhões, e Itaú Unibanco (ITUB4), com R$ 29,4 bilhões, na décima segunda posição.
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Confira o ranking:
Empresa | Lucro Líquido anual (em bilhões) | Ano |
Petrobras | R$ 188,328 | 2022 |
Vale | R$ 121,228 | 2021 |
Petrobras | R$ 106,668 | 2021 |
Vale | R$ 95,924 | 2022 |
Petrobras | R$ 40,137 | 2019 |
Vale | R$ 37,814 | 2011 |
Petrobras | R$ 35,189 | 2010 |
Petrobras | R$ 33,313 | 2011 |
Petrobras | R$ 32,988 | 2008 |
Banco do Brasil | R$ 31,011 | 2022 |
Vale | R$ 30,070 | 2010 |
Itaú Unibanco | R$ 29,414 | 2022 |
Petrobras | R$ 28,982 | 2009 |
Vale | R$ 26,713 | 2020 |
Itaú Unibanco | R$ 26,583 | 2019 |
Segundo os dados do TradeMap, o lucro líquido da Petrobras durante os quatro anos do governo Bolsonaro também foi o maior da história. Entre 2019-2022, o lucro acumulado é de R$ 358 bilhões, seguido pelo segundo mandato de Lula (entre os anos de 2007-2010), com R$ 224 bilhões. A terceira posição fica com o primeiro mandato de Lula (entre os anos de 2003-2006), com R$ 224 bilhões.
Nos 28 anos analisados, registram-se somente quatro anos com prejuízo. O maior foi de perdas de R$ 50,1 bilhões no ano de 2015 (Dilma 2). O segundo foi em 2014 (Dilma 1), com R$ 34,4 bilhões, e o terceiro em 2016 (Dilma 2) com R$ 20,0 bilhões de perdas. Os números estão ajustados pelo IPCA até dezembro de 2022.
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O período de 2015-2018 compreende o segundo mandato de Dilma e o governo Temer (no mês de agosto de 2016, a petista teve seu mandato interrompido por conta do impeachment; Temer assumiu e seguiu no poder até o fim de 2018).
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