Petrobras (PETR4), PRIO (PRIO3) e 3R (RRRP3): ações fecham em alta de até 5% com forte avanço do petróleo

O petróleo avança cerca de 4% nesta sexta-feira devido a temores de que os combates entre Israel e o Hamas possam desestabilizar o Oriente Médio

Equipe InfoMoney

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As ações de petroleiras avançaram na Bolsa brasileira na volta do feriado, em meio aos fortes ganhos do petróleo no mercado internacional.

Nesta sexta-feira (13), Petrobras (PETR3, R$ 39,32, +3,15%;PETR4, R$ 36,28, +3,30%), PRIO (PRIO3, R$ 50,00, +5,04%) e 3R Petroleum (RRRP3, R$ 32,31, +3,19%) subiram forte. PetroRecôncavo (RECV3, R$ 22,07, +1,61%), por sua vez, teve apenas leves ganhos; a companhia também divulgou seus dados de produção de setembro nesta sexta.

O WTI para novembro fechou em alta de 5,77% (US$ 4,78), em US$ 87,69 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para dezembro subiu 5,69% (US$ 4,89), a US$ 90,89 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Na comparação semanal, o WTI registrou alta de 5,92% e o Brent, de 7,46%.

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O petróleo teve forte alta devido a temores de que os combates entre Israel e o Hamas possam desestabilizar o Oriente Médio e prejudicar o fornecimento global, já que o Irã disse que uma nova frente para o conflito era possível.

O petróleo teve uma semana volátil. Os traders estão tentando precificar a possibilidade de a guerra atrair o Irã, um fornecedor de armas e dinheiro para o Hamas, e qualquer risco de interrupção de fluxos mais amplos.

Além disso, na véspera, os Estados Unidos reforçaram seu programa de sanções contra as exportações russas de óleo bruto, aumentando as preocupações com a oferta em um mercado já apertado, diante de previsão de redução dos estoques globais até o quarto trimestre.

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Também na quinta-feira, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) manteve sua previsão de crescimento da demanda global de petróleo, citando sinais de uma economia mundial resiliente até o momento este ano e a expectativa de novos ganhos de demanda na China, o maior importador de petróleo do mundo.

(com Bloomberg e Reuters)