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SÃO PAULO, 6 Abr (Reuters) – A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira uma operação para investigar possível gestão fraudulenta no BB Consórcios, unidade do Banco do Brasil (BBAS3).
O Banco do Brasil disse em nota que assim que identificou irregularidades no BB Consórcios informou às autoridades policiais, que iniciaram as investigações. O banco também afirmou que continua contribuindo com as investigações.
Cerca de 20 policiais federais cumprem oito mandados de busca e apreensão nos Estados de São Paulo, Paraná e no Distrito Federal como parte da chamada Operação Consórcio 200, afirmou a PF em comunicado à imprensa.
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O inquérito foi instaurado em 2021, após o próprio Banco do Brasil encaminhar notícia crime com um resultado de uma auditoria de duas operações de consórcio, no valor de 100 milhões de reais, segundo a PF.
As operações foram aprovadas como consórcio de veículos, mas teriam sido utilizadas para outros fins.
A PF diz que o pagamento não foi executado regularmente, o que obrigou o Banco do Brasil a cobrir parte considerável do contrato.
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A operação financeira pode ser caracterizada como gestão fraudulenta, o que pode gerar pena com prisão de três a 12 anos e multa, enquanto o uso do produto, após a análise das quebras de sigilo fiscal e financeiro, pode conduzir também ao crime de lavagem de dinheiro, de acordo com o comunicado.
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