Principal motivo para não usar home broker é não saber como funciona

Em pesquisa, 62% disseram que não usam porque não sabem como funciona, enquanto 27% preferem os bancos

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – A falta de informação sobre como funciona o home broker é a principal razão para os investidores não usarem a ferramenta, revelou uma pesquisa realizada pela QualiBest, a pedido da plataforma Proxxima.

De acordo com os dados, quando questionados sobre por quais razões escolheram não investir através de um home broker, 62% dos investidores responderam “ainda não saber como funciona”, enquanto 27% disseram que preferem usar o banco para investir.

Outros 9% afirmaram que têm dificuldade de acesso a esse sistema, enquanto 5% estão satisfeitos com o sistema que utilizam, 3% não gostam de pagar a taxa de corretagem e mesma proporção está estudando a possibilidade de usar o home broker.

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Intenção de uso
Em relação à intenção de uso do home broker para investir no próximo ano, 41% dos investidores pesquisados disseram que não sabem se aplicarão algum valor.

Outros 35% responderam que é provável que aplicarão algum valor, enquanto 14% disseram que com certeza farão isso. Entre os motivos para investir pela ferramenta no próximo ano, 16% citaram que acham o home broker uma ferramenta mais completa. Outros 9% indicaram a facilidade oferecida pelo sistema.

Os dados mostraram ainda que 8% dos entrevistados acreditam ser provável que não aplicarão valor algum pelo home broker no próximo ano e 3% têm certeza disso. Os motivos para isso são ainda não saber como funciona (56%) e ainda estar estudando a possibilidade de aplicar desta forma (26%).

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Internet x dinheiro
A pesquisa concluiu que a experiência de usar a internet como plataforma de investimentos é relativamente recente, e que a barreira para usar o home broker para aplicar na bolsa é o desconhecimento da operação, e não algum tipo de rejeição.

“Uma maneira de aumentar o acesso a este meio seria através de uma maior divulgação de como funciona o home broker, tanto entre quem já investe on-line na bolsa de valores quanto entre quem investe on-line, mas em outros meios”.