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SÃO PAULO – O Ministério Público Federal de São Paulo investigará o envolvimento da BM&FBovespa nas irregularidades cometidas pela antiga OGX Petróleo, atual OGPar (OGXP3), de Eike Batista.
Osório Barbosa, procurador regional, encaminhou uma notícia crime à coordenadoria criminal, com o pedido de que seja apurada a “eventual responsabilidade” do presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, e outros durante o período em que a OGX causou “prejuízo a milhares de acionistas minoritários”. “Existem indícios fortíssimos de crime de omissão pelo senhor Edemir Pinto”, destacou Osório Barbosa em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.
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O procurador acusa Edemir de compactuar com eventuais crimes praticados por executivos da petrolífera. “Inicialmente cabe destacar que a empresa OGX, desde meados de 2012, tinha conhecimento de que a sua campanha exploratória de petróleo havia sido um completo fracasso, que a quantidade de petróleo nos campos seriam de menos de 20% (vinte por cento) do total previsto, o que inviabilizaria, economicamente, a produção desses campos. Assim, meados de 2012 é um dos marcos do agir criminoso com o qual compactuou o presidente da Bovespa, Edemir Pinto, razão pela qual incorreu, também, em práticas criminosas”, destacou em documento.
A BM&FBovespa informou não ter sido notificada da instauração do procedimento investigatório pelo MPF.
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