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SÃO PAULO – Em meio à intensificação da temporada de resultados, o noticiário corporativo segue agitado nesta quinta-feira. Além da divulgação dos números das empresas, diversas companhias movimentam o cenário para a Bovespa neste início de agosto.
Em destaque, a Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou um aumento de 4,8% na produção de petróleo e gás no Brasil em junho em relação a maio, correspondendo a 2,378 milhões de barris por dia. A parcela de petróleo foi de 2,043 milhões, com alta de 5,2% frente ao mês anterior.
Nas áreas em que a Petrobras atua sem parceiros, a produção foi de 1,979 milhão de barris por dia de óleo.
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De acordo com a companhia, o crescimento se deu em decorrência da entrada em operação de novos poços interligados às plataformas PSO-Cidade de Itajaí, no campo de Baúna, na Bacia de Santos, e FPSO-Brasil, no campo de Roncador, na Bacia de Campos, além do início de operação do FPSO-Cidade de Paraty, no Projeto Piloto de Lula Nordeste, no pré-sal da Bacia de Santos.
Contribuiu, também, para o aumento do volume produzido, segundo a companhia, o retorno à operação das plataformas P-25 e P-31, no campo de Albacora, na Bacia de Campos; e do FPSO Cidade de Angra dos Reis, que opera no projeto-piloto do campo de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos.
A companhia afirmou ainda a crescente contribuição do pré-sal para o volume total, que bateu, em junho, novo recorde, com a média diária de 310,2 mil barris por dia, incluída a parte operada pela empresa para seus parceiros.
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Fitch rebaixa rating da Viver para CCC
A Fitch Ratings rebaixou o rating nacional de longo prazo da Viver (VIVR3) para CCC ante BB-, com perspectiva negativa. De acordo com a agência de classificação de risco, o rebaixamento do rating reflete o contínuo enfraquecimento de liquidez, o aumento do já elevado risco de financiamento da companhia e as fortes pressões de pagamento da dívida corporativa no curto prazo.
Por outro lado, a agência considera positivas as anunciadas negociações para venda de ativos da companhia, o suporte dos acionistas e os recentes alongamentos de prazo de vencimento da dívida. No entanto, avalia que essas medidas ainda não são suficientes para eliminar o atual risco de refinanciamento e apoiar a necessidade de capital de giro dos projetos em curso.
A ação de rating também incorpora a contínua deterioração do desempenho operacional e dos indicadores de crédito da companhia e a expectativa de que uma recuperação não ocorrerá no médio prazo, afirma a agência.
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“A Fitch acredita que os resultados operacionais da Viver deverão permanecer significativamente fracos em 2013 e que as pressões relativas aos custos e aos distratos deverão continuar, o que torna ainda mais desafiadores os objetivos da empresa de recuperar as margens operacionais e os indicadores de crédito”. Já a perspectiva negativa reflete os desafios da companhia para o fortalecimento da sua liquidez e da redução do seu elevado risco de refinanciamento no curto prazo, observou a agência.
GNV fica 10,42% mais barato para postos em São Paulo
Devido à alteração da legislação emitida pela Secretaria da Fazenda do Governo de São Paulo, será revista a partir desta data a base de cálculo para a substituição tributária do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para o reconhecimento dos preços e margens reais praticadas pelo mercado.
Esta revisão implica em uma redução de 10,42% na venda do gás natural pelas distribuidoras de São Paulo aos postos de combustíveis. A Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo), em nota ao mercado, afirmou que atuará no sentido de conscientizar os donos de postos a garantir o repasse para o consumidor.
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Cemig confirma negociações com a Renova
A Cemig (CMIG4) prestou esclarecimentos na véspera sobre a possível aquisição de pequenas centrais hidrelétricas com a participação da Renova Energia (RNEW11). A companhia informou que a Renova e seus acionistas controladores estão negociando com a Cemig a participação da Renova na aquisição da Brasil PCH, sociedade, a qual, recentemente, a companhia de energia de Minas celebrou um contrato de compra e venda de ações representativas de 49% do capital social.
Esse percentual pode subir para 100%, caso os demais acionistas da Brasil PCH exerçam o direito de venda conjunta a eles conferidos pelo acordo de acionistas respectivo, informou.
“As negociações não foram concluídas e nenhuma decisão foi aprovada pelos órgãos deliberativos da companhia até a presente data. Se tão logo o sejam, seus termos e condições serão divulgados ao mercado”, finalizou a Cemig em comunicado.
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São Martinho e Cosan anunciam proventos
Diversas companhias anunciaram o pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio referente ao exercício do segundo trimestre. Em destaque, a São Martinho (SMTO3) anunciou o pagamento de R$ 30 milhões a seus acionistas, equivalente a R$ 0,267302 por ação, na forma de dividendos.
Os dividendos terão como base a posição acionária de 31 de julho de 2013 e serão pagos em 15 de agosto de 2013. As ações da Companhia serão negociadas ex-dividendos a partir de 1º de agosto de 2013.
Já a Cosan (CSAN3) anunciou que pagará R$ 300 milhões em dividendos, em data ainda a ser definida pela empresas. O valor corresponde a R$ 0,741868722 por ação.
Os referidos dividendos terão como base de cálculo a posição acionária de 31 de julho de 2013, sendo que, a partir de 01 de agosto de 2013, as ações da Companhia serão negociadas “ex” dividendos.
V-Agro adota contabilidade de hedge
Após a Petrobras e a Braskem (BRKM5), a V-Agro (VAGR3) informou ao mercado que passará a designar suas dívidas expostas à variação do risco cambial como hedge tanto das suas vendas futuras para fins de exportação, bem como vendas futuras indexadas ao dólar.
“A adoção desta prática tem por objetivo melhor refletir os efeitos de variações dos riscos cambiais no resultado contábil da companhia”, afirmou a V-Agro em comunicado.
Com isso, destaca, os ganhos ou perdas advindos das dívidas indexadas ao dólar, provocados pela variação do risco cambial, somente afetarão o resultado da companhia à medida que vendas futuras para fins de exportação, bem como vendas futuras indexadas ao dólar forem realizadas. Até este momento, as referidas variações cambiais serão registradas transitoriamente em conta do patrimônio líquido.
Banco Fator “zera” participação na Docas Investimentos
Após as mudanças de participação na Mangels (MNGL4) e na BHG (BHGR3), outro fundo do Banco Fator, o Clube de Investimento Sapidu, informa que reduziu a sua participação na Doca Investimentos (DOCA4), de 5,99% em 17 de junho para 0% em 18 de junho.