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O ano de 2017 vai ser um período de recuperação para suinocultura brasileira. A esperança está nas exportações de carne suína, que devem aumentar 5%, segundo projeções da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
A alta vai ser puxada pela China e pela abertura de novos mercados, como a Coreia do Sul. Já a Rússia, que é um importante comprador da carne suína do Brasil, não deve manter um grande volume de compra. Aos poucos, os russos buscam a autossuficiência na produção de carne suína.
Outra variável para o mercado suinícola é os Estados Unidos. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o país vai abater mais animais que no mesmo período do ano passado, o que pode atrapalhar as estratégias do Brasil em conquistar o mercado mexicano.
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Enquanto isso, no mercado interno, poucas mudanças. Responsável por 85% das vendas de carne suína, o consumo brasileiro ainda vai seguir enfraquecido por conta da instabilidade econômica do país.
Diante destes cenários, a ABPA estima que a produção de carne suína vai crescer apenas 2% este ano. Os custos de produção devem ser menores do que no ano passado, já que as previsões são de baixa para o preço do milho. Porém a recomendação para o produtor é cautela, para não gerar uma super oferta de carne no mercado nacional.