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SÃO PAULO – A propaganda polêmica da Sadia envolvendo o nome Luis Augusto está sob julgamento Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar). O órgão recebeu pelo menos cem reclamações a respeito dos vídeos até o dia 19 de julho, quando o processo foi aberto.
Segundo o Conar, as queixas reclamavam que o uso do nome próprio para apelidar um presunto de má qualidade foi considerado desrespeitoso e as pessoas se sentiram incomodadas.
A campanha é da agência F/Nazca Saatchi & Saatchi e o julgamento deve ocorrer em setembro.
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Conforme noticiado pelo InfoMoney, a primeira peça da campanha foi publicada no dia 15 de julho no YouTube da marca e rendeu comentários negativos e ameaças de processos. Posteriormente, a Sadia ainda lançou uma versão em que o personagem tentava chamar a atenção fazendo exercícios – o “Monstro” – e outra em que se arrumava – “Topster”.
Contatada, a assessoria de imprensa da companhia enviou a seguinte nota:
A Sadia esclarece que, como obra de ficção, as semelhanças e a escolha do nome Luís Augusto para a campanha são mera coincidência, à exemplo do que já observamos na teledramaturgia. Portanto, o filme segue o mesmo tom irreverente e característico das campanhas publicitárias da marca, como o clássico bordão “Nem a pau, Juvenal” ou quando o fatiador de frios oferece um tijolo ao consumidor, que pediu para “dar uma olhadinha” no presunto que não era da marca Sadia. Líder na categoria de presunto no País, o principal objetivo da ação é ressaltar a alta qualidade do produto da marca, que tem expertise no segmento e excelência no processo de produção.