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SÃO PAULO – Em meio ao dia de caos no mercado, com o Ibovespa caindo mais de 2%, muitas oportunidades com a estratégia de pozinhos podem surgir, conforme destaca o gestor Luiz Fernando Roxo no programa “A Hora das Opções” desta semana. Confira no vídeo acima.
A “estratégia dos pozinhos” consiste em se posicionar constantemente em opções bem fora do dinheiro (“out the money”), que dificilmente serão exercidas e estejam com um valor muito baixo, esperando uma valorização bastante considerável e gerando retornos expressivos.
A operação pode ocorrer tanto com put (opção de venda) ou call (opção de compra), vendendo-as após uma forte alta nos preços. Se isso não acontecer, elas “viram pó”, perdendo totalmente o seu valor.
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A opção é um derivativo negociado na Bolsa de Valores. E como qualquer derivativo, seu preço “deriva” da oscilação do ativo ao qual ela se lastreia – no caso de uma opção de ação, o contrato varia de acordo com as oscilações desta ação na Bovespa.
Quem compra uma opção está adquirindo o “direito” de comprar ou vender alguma ação; já quem vende a opção tem a obrigação de atender a exigência daquele que comprou o contrato.
Ou seja: se você vendeu uma opção de compra e essa opção for exercida, você terá que vender essa ação ao detentor da opção pelo preço estabelecido; se você vendeu uma opção de venda e ela for exercida, você terá que comprar esta ação ao preço estabelecido.
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Existem dois tipos de opções: de compra (call) e de venda (put). Quando um investidor compra uma “call”, ele está adquirindo o direito de comprar uma determinada ação a um preço já estabelecido (que é preço de exercício, ou “strike”) até um dia de vencimento já firmado. Para o investidor que compra uma “put”, ele está adquirindo o direito de vender uma ação até um dia determinado a um valor já estabelecido.
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