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A acentuada queda no preço do petróleo abriu novamente a janela de importação de derivados, segundo dados divulgados nesta quarta-feira, 8, pela Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom). Tanto nas refinarias da Petrobras (PETR4) como nos demais polos de refino do País, a gasolina e o diesel estão mais caros no mercado interno do que no mercado internacional.
Na Bahia, o preço da gasolina chega a ser 8% mais caro do que no Golfo do México, usado como parâmetro pelos importadores, enquanto o diesel registra diferença para cima de 4%.
Já nas refinarias da Petrobras, a gasolina está 2% acima do preço internacional e o diesel, 4%. Nesse patamar, se estabilizado, a estatal poderia reduzir a gasolina em R$ 0,07 por litro e o diesel, em R$ 0,14.
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O último reajuste da estatal ocorreu no dia 21 de outubro, com alta de 6,6% no diesel e queda de 4% na gasolina.
“Com a estabilidade no câmbio e a redução nos preços de referência do óleo diesel e da gasolina no mercado internacional no fechamento de ontem, o cenário médio de preços está acima da paridade para o óleo diesel e para gasolina”, informa a Abicom.
Após cair mais de 4% na terça-feira, motivado por um salto nos estoques norte-americanos da commodity, o preço do petróleo operava estável nesta quarta-feira, cotado a US$ 81,63 por barril, bem distante dos US$ 90 que registrava no final de outubro.