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SÃO PAULO – Após iniciar o pregão desta segunda-feira (26) no campo positivo, o Ibovespa opera com queda de 0,56%, seguindo a trajetória vista em Wall Street. Na Europa, as principais bolsas da região encerraram a primeira sessão da semana com desvalorização, após terem iniciado o dia em alta.
Com a ausência de indicadores relevantes na agenda norte-americana, os investidores seguem atentos às referências domésticas, com destaque para o quarto aumento consecutivo nas projeções para o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, revelado pelo relatório Focus.
Ainda por aqui, o Banco Central mostrou que o resultado global do balanço de pagamentos em setembro foi superavitário em US$ 4,882 bilhões, número nove vezes maior do que o registrado no mesmo período de 2008, quando chegou a um saldo positivo de US$ 473 milhões.
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Vale destacar também que diversas corretoras listadas na BM&F Bovespa tiveram problemas com o sinal de cotações vindo da Bolsa de Valores de São Paulo. Em nota oficial divulgada nesta tarde, a bolsa brasileira confirmou problemas técnicos relacionados com a RCCF (rede de comunicação da comunidade financeira), registrados desde as 11h57 (horário de Brasília). Após a paralisação técnica, os negócios foram retomados por volta de 12h50.
Estreia em queda
Em seu pregão de estreia no mercado, as novas ações da Iguatemi (IGTA3) operam cotadas a R$ 27,06, desvalorização de 5,05% sobre o preço estabelecido após o procedimento de bookbuilding, de R$ 28,50. Os papéis já negociados na bolsa apresentam queda mais amena, recuando 3,15% nesta sessão.
Petrobras
A Petrobras (PETR4) pagará R$ 1 bilhão a menos pela participação no Campo de Marlim depois de firmado acordo com a ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e o Estado do Rio de Janeiro.
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Além disso, a PifCo (Petrobras International Finance Company), subsidiária integral da estatal, encerrou o processo de precificação das notas globais emitidas, sendo projetada a movimentação de aproximadamente US$ 4 bilhões com a operação. Em resposta, as ações preferenciais da Petrobras seguem a linha oposta do benchmark, registrando leves ganhos de 0,3%.
Incorporação de ações
A Tenda (TEND3) criou um comitê independente para negociar as condições para a incorporação da totalidade das ações em circulação no mercado pela Gafisa (GFSA3), atualmente sua controladora. Enquanto as ações da primeira registram queda de 1,6%, os ativos da segunda operam com leve alta de 0,1%
Rating firmado
A agência de classificação de risco Standard & Poor’s confirmou o rating “BB+” com perspectiva estável para a Brasil Foods (PRGA3), além de também elevar a nota da Sadia de “B” para “BB+”. Contudo, os papéis da companhia apresentam declínio de 0,25% nesta primeira sessão da semana.
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Parceria
A BM&F Bovespa (BVMF3) assinou junto ao grupo Nasdaq OMX um protocolo de intenções não vinculante para desenvolver um sistema de ordens entre os EUA e o Brasil, permitindo que investidores norte-americanos tenham acesso direto ao ambiente da bolsa brasileira e investidores brasileiros tenham acesso à bolsa norte-americana. No entanto, as ações da bolsa brasileira amargam perdas acima do benchmark, ao recuarem 2,29%.
Aumento de capital
Em função da subscrição das ações, a Minerva (BEEF3) aprovou um aumento de capital social em R$ 159 milhões, passando de R$ 88,7 milhões para R$ 247,7 milhões Nesta sessão, as ações da empresa atuam no campo positivo, com ganhos de 0,30%.
Resultado
Dando sequência à temporada de resultados corporativos, a WEG (WEGE3) encerrou o terceiro trimestre de 2009 com lucro líquido de R$ 160,1 milhões, queda de 4,2% na comparação com o mesmo período de 2008. Contudo, as perspectivas de recuperação da companhia contribuem para que suas ações reportem valorização de 3,18%.
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Oferta de ações
Haverá nesta sessão o encerramento do período de reservas pelas ações da Cyrela (CYRE3) e a fixação de preço dos papéis da Cetip. Os papéis da construtora operam com queda de 1,15%.
Ademais, a Tivit (TVIT3) anunciou o encerramento de sua oferta pública secundária de ações ordinárias, com a captação de R$ 574,56 milhões, a um preço de R$ 15,00 por papel. Os investidores estrangeiros responderam por uma participação de 97,98% do total. As ações da companhia caem 1,37%.