Radar: Lily Safra questiona Pão de Açúcar; MRV paga dividendo histórico

Clima é de esperança: bancos centrais podem injetar mais liquidez nos mercados após eleições gregas de domingo

Ana Carolina Cortez

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SÃO PAULO – A tão esperada eleição na Grécia se aproxima e as especulações se intensificam nos mercados nesta sexta-feira (15). Rumores de que os bancos centrais europeus preparam ação conjunta contra a crise animam investidores, que puxam as bolsas nesta manhã.

O BoE (Bank of England) também rouba a cena com o anúncio de um pacote para injetar cerca de £ 100 bilhões na economia. Ele será dividido entre um fundo para fornecer empréstimos de até £ 80 bilhões para a economia e uma linha de crédito emergencial para fornecer capital barato aos bancos.

Nos EUA, o momento é de apreensão. Nesta sexta ocorre o Quadruple Witching, evento em que vencem os contratos futuros sobre ações e índices. Além disso, saem os dados sobre produção industrial, capacidade utilizada e confiança dos consumidores na economia.

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No cenário nacional, o destaque fica por conta do IBC-Br, tido como uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto). O número avançou 0,22% na passagem de março para abril, em linha com as projeções de mercado.

Pão de Açúcar pode ter de pagar R$ 200 milhões a mais por Ponto Frio
A empresária Lily Safra está cobrando na Justiça R$ 200 milhões a mais do Grupo Pão de Açúcar (PCAR4) pela venda do Ponto Frio, realizada em 2009. Segundo a viúva do banqueiro Edmond Safra, ela foi prejudicada durante as operações. Na época, foi acordado que sua empresa, a Morzan Empreendimentos, deveria receber R$ 824,5 milhões, dos quais 45,3% seriam pagos à vista e, o restante, por meio de troca de ações. No fim, Lily achou que recebeu menos papéis do que deveria e reivindica o montante que, em sua opinião, faltou.

Em comunicado, o Pão de Açúcar afirmou que “o pedido apresentado é improcedente, tendo sido o contrato cumprido integralmente, o que será demonstrado ao longo do procedimento”.

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MRV paga dividendo histórico
A construtora MRV (MRVE3) paga nesta sexta-feira seu maior dividendo da história, totalizado em R$ 180,524 milhões, referente ao exercício de 2011. O valor corresponde a R$ 0,38 por ação, mais que o dobro do desembolsado no ano passado. O motivo está no lucro recorde registrado em 2011, de R$ 760 milhões.

GOL deixa de operar na Colômbia
A GOL (GOLL4) deixará de realizar, a partir de 3 de outubro, vôos regulares para Santiago, no Chile. De acordo com comunicado da companhia, a decisão foi tomada com base em critérios financeiros, “dentre os quais se destacam a baixa rentabilidade em razão dos custos fixos elevados para realização da operação”. 

BTG Pactual compra corretora colombiana
O BTG Pactual (BBTG11) comprou por US$ 51,9 milhões a Bolsa y Renta, maior corretora em volume de transações em ações na Colômbia. Os atuais acionistas da corretora irão subscrever 0,25% do capital social do banco BTG Pactual e BTG Investments LP. 

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Bradesco paga R$ 754,3 milhões em proventos
O Bradesco (BBDC4) deverá pagar R$ 754,3 milhões em juros sobre capital próprio aos seus acionistas. O valor equivale a R$ 0,1881 por ação ordinária, listada sob o código BBDC3, e R$ 0,207 por ação preferencial, listada sob o código BBDC4. No fim, o montante supera em 10 vezes os dividendos mensais pagos pelo Bradesco aos investidores.

Triunfo formaliza concessão de Viracopos
Superando os rumores de fraude no leilão de Viracopos, a Triunfo (TPIS3) assinou o contrato de concessão do aeroporto internacional de Campinas com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). A empresa será responsável pela ampliação, manutenção e operação de Viracopos. 

A participação indireta da Triunfo no negócio corresponde a 23%, uma vez que a Concessionária vencedora é formada pelo acionista privado Aeroportos Brasil, que detém 51% de participação, e pela Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), que detém 49%.

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Marcopolo amplia previsão de investimentos
Conforme noticiado no jornal Valor Econômico, a Marcopolo (POMO4) confirmou ter revisto seu programa de investimentos para o quinquênio 2012-2016. O montante passará de R$ 350 milhões para R$ 450 milhões, sem incluir eventuais aquisições. Faz parte, ainda, chegar a uma receita líquida de R$ 6 bilhões em cinco anos.

Em comunicado, a empresa afirmou que a medida tem como objetivo “preparar a Marcopolo para a maior demanda por ônibus dos próximos anos e atingir os objetivos de crescimento dos negócios”.

Proframa contrata XP como formadora de mercado
A Profarma (PFRM3) contratou a XP Investimentos como formadora de mercado de suas ações ordinárias pelo período de 12 meses, “com o objetivo de fomentar a liquidez” de seus papéis na BM&FBovespa.

XP

Invista até R$ 80 mil no novo CDB 150% do CDI da XP; condição inédita.

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