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A Randon (RAPT4) registrou um lucro líquido de R$ 104,5 milhões no segundo trimestre de 2022, número 14,4% menor do que os R$ 122,1 milhões registrados em igual período de 2021.
A receita líquida da companhia de soluções de transporte cresceu, no entanto, 31,2%, chegando a R$ 2,7 bilhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), por sua vez, cresceu 12,2% – apesar de a margem ter recuado 2,2 pontos percentuais, para 13,1%.
“Os principais destaques das receitas no trimestre foram a boa performance do mercado de reposição, tanto para veículos comerciais quanto para leves e o aumento expressivo dos volumes vendidos para mercado externo no comparativo trimestral, que refletiu em avanço de 45,4% na receita em reais”, explica a companhia no documento publicado na noite desta quinta-feira (11).
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O custo de produtos vendidos (CPV) somou R$ 2,1 bilhões, ante R$ 1,6 bilhão no mesmo período do ano passado. A representatividade desses gastos frente a receita saltaram de 75,4% para 76,7%, com “os constantes aumentos de preço nos insumos e elevado custo
logístico têm se apresentado como desafios para a manutenção deste indicador”.
As despesas gerais e administrativas ficaram R$ 344,6 bilhões, alta de 12,3% na base anual, com adição de R$ 7,5 milhões de gastos das empresas adquiridas e sem efeitos não recorrentes registrados no período anterior.
Por fim, o resultado financeiro foi negativo em R$ 68,6 milhões, ante R$ 29,9 milhões do segundo trimestre de 2022. Segundo a companhia, a alta se deve, principalmente, a um aumento dos juros pagos sobre financiamentos, em função do avanço da taxa Selic e do aumento da dívida bruta, e ao crescimento das despesas financeiras, com ajuste de passivos atrelados ao CDI.
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A Randon fechou junho com uma dívida líquida de R$ 3,2 bilhões, número R$ 1,1 bilhão maior do que 12 meses antes.
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