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A operadora aérea Azul (AZUL4) registrou prejuízo líquido ajustado de R$ 721,4 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), uma diminuição de 39,4% em relação ao prejuízo da mesma etapa de 2021, informou a companhia nesta quinta-feira (11).
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou R$ 614,6 milhões no 2T22, ante resultado negativo de R$ 50,9 milhões no 2T21.
A receita líquida somou R$ 3,924 bilhões no segundo trimestre deste ano, crescimento de 130,5% na comparação com igual etapa de 2021.
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A margem Ebitda atingiu 15,7% entre abril e junho, alta de 18,6 p.p. frente a margem registrada em 2T21.
A receita de passageiros, por sua vez, cresceu 151,0% com 59,6% de aumento da capacidade total em comparação com o mesmo período do ano passado
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 2,761 bilhões no segundo trimestre de 2022, revertendo ganhos financeiros de R$ 1,474 bilhão na mesma etapa de 2021.
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As despesas operacionais somaram R$ 3,8 bilhões no 2T22, um crescimento de 80,2% em relação ao mesmo período de 2021.
Segundo a Azul, a elevação das despesas foi impulsionado principalmente por um aumento de 80,9% nos preços de combustível de aviação, além do aumento de capacidade de 59,6%, parcialmente compensado por uma menor queima de combustível possibilitada pela transformação da frota e por iniciativas de maior produtividade e redução de custos.
Em 30 de junho de 2022, a Azul tinha uma frota operacional de 167 aeronaves e uma frota contratual de 179 aeronaves, com uma idade média de 7,1 anos, excluindo aeronaves Cessna.
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Endividamento e investimentos
Os investimentos líquidos totalizaram R$ 303,2 milhões no 2T22, relacionados principalmente com a capitalização de eventos de manutenção de motores e a aquisição de peças de reposição no trimestre.
A posição de liquidez imediata foi de R$ 4,0 bilhões, R$ 530 milhões acima do 1T22. No trimestre, as entradas de caixa operacionais superaram as saídas de caixa operacionais em mais de R$ 2,1 bilhões, e a companhia continua com seu processo de desalavancagem com R$1,2 bilhão em pagamentos de arrendamentos recorrentes e diferidos e pagamentos de dívidas.
Em 30 de junho de 2022, a dívida líquida da companhia era de R$ 16,892 bilhões, um crescimento de 7,3% na comparação com o primeiro trimestre de 2021.
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O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 6,2 vez em junho/22, queda de 1,5 vez em relação ao primeiro trimestre de 2021.
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