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A Iguatemi (IGTI11) registrou um prejuízo líquido contábil de R$ 16,355 milhões no primeiro trimestre deste ano, revertendo lucro de R$ 38,945 milhões apurado um ano antes.
Conforme a empresa, o resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 126,5 milhões no primeiro trimestre, aumento de 3906% sobre as perdas financeiras do mesmo trimestre de 2021, impactado negativamente pela marcação a mercado do investimento na Infracommerce no montante de R$ 86,9 milhões.
Enquanto isso, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 144,761 milhões, alta de 52%, com margem de 64,1% (+7,1 p.p.).
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O FFO atingiu R$ 22,280 milhões, retração de 70%, com uma margem de 9,9%, 35,7 pontos porcentuais abaixo na comparação anual.
Receitas do balanço da Iguatemi
A receita líquida atingiu R$ 225,738 milhões, um incremento de 35,2%. Já as vendas mesmas áreas (SAS) cresceram 14,8% e o desempenho das vendas mesmas lojas (SSS) subiu 14,6% no 1T22 versus 1T19.
Os aluguéis mesmas áreas (SAR) aumentaram 34,8%, e os aluguéis mesmas lojas (SSR) aumentaram 48,7%, se comparados ao 1T19.
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A inadimplência líquida ficou em 5,3% nos três primeiros meses do ano, recuo de 6 pontos percentuais na comparação com igual etapa de 2021.
A ocupação média do portfólio no trimestre foi de 92,7%, 1 ponto percentual abaixo do 1T19.
A dívida líquida da companhia ficou em R$ 1,443 bilhão no final de março de 2022, crescimento de 5,3% em relação ao mesmo período de 2021.
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O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 2,43 vezes em março/22, queda de 0,14 vez em relação ao mesmo período de 2021.
Fortes vendas no início do ano
A Iguatemi iniciou o ano com forte crescimento de vendas totais, com o primeiro trimestre de 2022 apresentando sólida recuperação de vendas em relação ao mesmo período de 2019.
Em janeiro e fevereiro de 2022, a companhia registrou um crescimento de 6% e 15% nas vendas totais, respectivamente sobre o mesmo período de 2019, mesmo com impacto da Ômicron nesses primeiros meses.
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Já em março, mês em que foi decretado o fim da obrigatoriedade do uso de máscara, apresentou um crescimento de 23,3%, o que levou a um crescimento total no 1º trimestre de 2022 de 14,8%, em relação ao mesmo período de 2019, atingindo R$ 3,3 bilhões de vendas totais no trimestre, um recorde para este período.
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