Intelbras (INTB3) vê lucro líquido subir 13,5% no segundo trimestre, a R$ 96,7 milhões

Lucro veio abaixo consenso do mercado, mas receita e Ebitda vieram em linha com o esperado

Equipe InfoMoney

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A Intelbras (INTB3) registrou um lucro líquido de R$ 96,7 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), cifra 13,5% acima do reportado na mesma etapa de 2021, informou a companhia que atua nos segmentos de equipamento de segurança, comunicação e energia.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 118,9 milhões no 2T22, um crescimento de 24,1% frente ao 2T21.

Já a margem Ebitda atingiu 11,7% entre abril e junho, baixa de 1,5 p.p. frente a margem registrada em 2T21.

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A empresa diz que o crescimento do Ebitda se deve principalmente ao “incremento nas receitas e no controle adequado das despesas”.

A projeção da Refinitiv a partir de consenso de analistas de mercado era de um lucro de R$ 106,33 milhões e receita R$ 1 bilhão, aumento de 37,94% em relação ao mesmo período do ano passado. Para o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês), a projeção era de R$ 115,27 milhões.

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O retorno sobre o capital investido (ROIC, na sigla em inglês) atingiu 22% no segundo trimestre deste ano, recuo de 11,3 p.p. na comparação ano a ano.

A receita líquida somou R$ 1,015 bilhão no segundo trimestre de 2022, um crescimento de 40,1% na comparação com igual etapa de 2021.

Segundo a Intelbras, uma parcela deste crescimento expressivo se deu pela aquisição da Renovigi. “Por outro lado, a operação da empresa cresceu de maneira orgânica (ex-Renovigi), 25,5% se comparada ao mesmo período do ano anterior, o que reforça a correta execução de nosso plano para o ano, e representa um crescimento de 5,0% em relação ao trimestre anterior.”

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O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 280,4 milhões no segundo trimestre de 2022, um aumento de 28,3% na comparação com igual etapa de 2021. A margem bruta foi de 27,6% no 2T22, baixa de 2,5 p.p. frente a margem do 2T21.

“A compressão observada neste indicador reflete a maior exposição da operação aos negócios de Energia Solar, principalmente pela inclusão da Renovigi, que ainda
atravessa um momento de transição, agora integrada à operação da companhia”, explica a Intelbras.

As despesas operacionais somaram R$ 176,9 milhões no 2T22, um crescimento de 36,4% em relação ao mesmo período de 2021.

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