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A Marfrig (MRFG3) registrou lucro líquido de R$ 108,8 milhões no primeiro trimestre deste ano, representando uma redução de 61,1% em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo a empresa, a retração se deve a impactos no resultado financeiro por conta da marcação a mercado das ações adquiridas da BRF e por maiores compensações e provisões para impostos.
O lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização (Ebitda na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 2,749 bilhões, cifra 60,9% maior em comparação com o 1T21.
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“A boa performance é explicada pelo forte resultado da Operação América do Norte e gradual retomada da rentabilidade da Operação América do Sul”, explicou a empresa.
A margem Ebitda ajustada, por sua vez, foi de 12,3%, 239 pbs maior do que a margem do 1T21. No trimestre, 85,3% do Ebitda ajustado consolidado foi composto pela Operação América do Norte.
Receitas do resultado da Marfrig
A receita líquida da Marfrig somou R$ 22,341 bilhões entre janeiro e março deste ano, alta de 29,6% na comparação com igual etapa de 2021, explicado pelo maior volume de venda totais, pela forte performance da Operação América do Norte epela melhorana Operação América do Sul.
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A receita proveniente da América do Sul atingiu a cifra de R4 6,458 bilhões no 1T22, crescimento de 41,2% frente ao 1T21. Já a receita líquida da América do Norte subiu 25,4% no 1T22, a R$ 15,882 bilhões.
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 1,056 bilhão no primeiro trimestre deste ano, um aumento de 44% sobre as perdas financeiras de igual etapa do ano passado.
O resultado financeiro líquido do 1º trimestre, antes do efeito da variação cambial, foi uma despesa de R$ 1,222 bilhão, uma diminuição de 25,1% em comparação ao 4T21, explicada principalmente, pelo efeito negativo de R$ 795 milhões da marcação a mercado do investimento em ações da BRF ante a um resultado negativo de R$ 1,176 bilhão no 4T21.
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O lucro bruto totalizou R$ 3,482 bilhões nos três primeiros meses de 2022, elevação de 54,8% em relação ao mesmo trimestre de 2021. A margem bruta foi de 16% no 1T22, um aumento de 2,5 p.p. na comparação anual.
As despesas com vendas, gerais e administrativas totalizaram R$ 1,132 bilhões. As despesas em função da receita líquida foi de 5,07%, 22 pbs menor quando comparado aos 5,29% no 1T21.
A dívida líquida da companhia ficou em R$ 21,168 bilhões no final de março de 2022, crescimento de 19,3% em relação ao mesmo período de 2021.
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O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,36 vez em março/22, queda de 0,40 vez em relação ao mesmo período de 2021.
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