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A livraria Saraiva (SLED3), em recuperação judicial, registrou um prejuízo líquido ajustado, antes do resultado líquido de operações descontinuadas, de R$ 9,2 milhões no terceiro trimestre de 2022 (3T22), indicando uma queda de 44% do valor negativo ante igual período de 2021.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado , por sua vez, ficou negativo em R$ 4,116 milhões entre julho e setembro, uma melhora de 59% ante o dado negativo de R$ 9,945 milhões de igual período de 2021.
A receita líquida Saraiva subiu 2,6%, a R$ 22,81 milhões, com a margem Ebitda saindo de ajustada tendo melhora de 26,7 pontos percentuais, para um dado negativo de 18%.
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Já a receita bruta alcançou R$ 22,782 milhões no trimestre, aumento de 0,7% quando comparada com o 3T21.
A receita bruta de lojas físicas no 3T22 atingiu R$ 22 milhões, o que representa um aumento de 6,3% quando comparada ao mesmo período do ano anterior. As vendas nas mesmas lojas (Same Store Sales, SSS) tiveram aumento de 29%.
No e-commerce, as vendas brutas do site Saraiva.com apresentaram declínio de 60,8% em relação ao ano anterior, enquanto as vendas líquidas reduziram em 64,2%.
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“A baixa performance de venda do site se deve a problemas estruturais na solução, motivo pelo qual foi totalmente reformulado em outubro de 2022. Com tecnologia de ponta, o portal conta com canais de vendas digitais e uma jornada
totalmente omnichannel. A partir de agora, com sortimento ampliado, o e-commerce atuará efetivamente como um marketplace, oferecendo produtos de lojas parceiras, distribuídos em seções de games, papelaria, presentes e, futuramente, eletrônicos”, informou a empresa.
A linha de despesas operacionais contábil, incluindo o efeito do IFRS16, totalizou R$ 21,6 milhões no 3T22, apresentando um aumento de despesa no total de R$ 1,5 milhões em relação ao 3T21.
Em 30 de setembro de 2022, o saldo total de caixa disponível, caixa bloqueado e recebíveis de cartão de crédito era de R$ 14,2 milhões, contra R$ 3,3 milhões em 30 de setembro de 2021, em virtude, principalmente, da venda dos créditos tributários de ICMS.
