Resultados operacionais da GOL são vistos de maneiras distintas por Citi e Spinelli

Citigroup avalia que resultados não motivam alterações em seu modelo; já Spinelli crê que notícia é "positiva" para a companhia

Luis Madaleno

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SÃO PAULO – Diante dos resultados operacionais divulgados nesta quinta-feira (8) pela GOL (GOLL4), O Citigroup e a Spinelli revelam posturas um tanto quanto antagônicas: o primeiro mostrando-se neutro e reiterando seu pessimismo no desempenho dos papéis, enquanto a segunda julga os números como sendo uma novidade “positiva” para a companhia. 

Citi: sem motivo para ânimo
O Citi mantém sua recomendação de venda dos papéis, bem como o preço-alvo de R$ 19,00 para o final do ano e de US$ 10,25 para as ADRs (American Depositary Receipt), valor que representa para as ações um potencial teórico de desvalorização de 17,11% sobre último fechamento.

“No geral, não vemos nada nestes resultados que possa nos levar a uma revisão de nossas projeções nesta ação”, afirmam os analistas Stephen Trent e Virginia Costa.

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Números neutros
Os dois destacam o fato de a receita por passageiro voado por quilômetro no primeiro trimestre do ano não ter surpreendido, atingindo 37,9%, pouco acima de suas projeções prévias. Além disso, enfatizam que nos três primeiros meses os yields foram “ligeiramente mais baixos” do que suas perspectivas para o período.

Sazonalidade afeta comparações
“Na nossa opinião, é um pouco impreciso destacar a melhoria de rendimento sequencial”, afirmam Tret e Costa, justificando-se pela mudança decorrente de fatores sazonais existentes entre a passagem de fevereiro e março. Por fim, ressaltam que os yields reportados em março vieram abaixo dos registrados em igual período de 2009.

Spinelli: notícia “positiva”
Por sua vez, a Spinelli, que já vinha revisando sua projeção de preço-alvo para GOLL4, enxerga os resultado com olhares mais otimistas, enaltecendo a demanda e a retomada nos retornos aos acionistas.

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“Avaliamos a notícia como positiva, considerando-se dois principais aspectos: a recuperação, ainda que lenta, dos yields, e a continuidade do forte crescimento da demanda, o que favorece exatamente a continuidade de recuperação das tarifas com impacto positivo sobre o yield”, concluem a analista Kelly Trentin.

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