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(ANSA) – A reunião dos líderes do G7 – grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido – terminou com uma dura mensagem contra a Rússia após o ataque dos militares do país contra a Ucrânia nesta quinta-feira (24).
Os chefes de governo e Estado pediram que Vladimir Putin pare com o “banho de sangue” e retire suas tropas do território ucraniano “imediatamente”.
A nota ainda reforça o “apoio e a solidariedade total” a Kiev. Os líderes ainda afirmaram que a invasão é uma “ameaça à ordem internacional” e que todos estão prontos a agir no mercado global da energia, especialmente, para diminuir a dependência europeia do gás russo.
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“Putin reintroduziu a guerra no continente europeu, e isso o coloca do lado errado da história. Esse é um ataque completamente injustificado contra a Ucrânia”, disseram ainda os líderes. Quem também se reuniu nesta quinta foram os líderes da União Europeia, Ursula von der Leyen (presidente da Comissão Europeia) e Charles Michel (do Conselho Europeu) com o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg. Entre os anúncios, Von der Leyen destacou que o bloco europeu tem planos prontos para receber todos os ucranianos que fugirem para Estados-membros.
“Todos os países fronteiriços têm planos para acolher imediatamente os refugiados da Ucrânia e têm todo o nosso apoio, com corredores humanitários para as pessoas que têm necessidades. Aumentaremos também a ajuda à Ucrânia e estamos completamente preparados”, disse Von der Leyen. Até o momento, milhares de pessoas já foram para a Polônia e cerca de quatro mil foram para a Moldávia.
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A presidente da Comissão ainda falou sobre as sanções novas que o bloco aplicará contra os russos, que devem ser implementadas em 24 horas, e que, segundo a alemã, “farão com que seja impossível que o Kremlin continue com a sua ação”. “Serão sanções financeiras muito duras, terão um impacto muito pesado sobre a economia russa e irão suprimir o crescimento da Rússia e erodir sua base industrial. Veremos muitos capitais saírem do país e limitaremos o acesso de Moscou a tecnologias fundamentais”, disse ainda. (ANSA).
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