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SÃO PAULO – O principal indicador de risco-País registrou queda de três pontos percentuais, atingindo 189 pontos nesta sexta-feira (2). No acumulado semanal, o indicador apresentou recuo de 12 pontos. Com agenda fraca de indicadores econômicos, o mercado voltou sua atenção para a reunião entre líderes na União Europeia.
Os líderes de 25 dos 27 países da União Europeia, exceto Grã-Bretanha e República Tcheca, assinaram, nesta manhã, o Pacto de Estabilidade Fiscal, impondo maior rigor e vigilância na Zona do Euro.
Ainda no primeiro dia da reunião de cúpula europeia, foi assinado o acordo para concessão do pacote de € 130 bilhões em ajuda à Grécia. Entretanto, segundo informações da imprensa internacional, foi anunciado o bloqueio de € 71,5 bilhões até segunda ordem, com o objetivo de garantir que o governo grego implantará as medidas previstas no plano de austeridade.
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A revisão do déficit orçamentário espanhol em 2012 para um nível mais alto que o estimado e a perceção de que o setor bancário está em crise, após os bancos baterem um novo recorde de € 776,9 bilhões em operações overnight no BCE, ajudaram a manter o clima instável nos negócios.
Front interno
Por aqui, os investidores contaram apenas com os dados do IPP (Índice de Preços ao Produtor) – Indústria da Transformação, que apontou -0,46% de variação em janeiro de 2012, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado é inferior à taxa observada na passagem anterior, entre novembro e dezembro de 2011, quando foi de -0,17%.
Global 40
O principal título da dívida externa brasileira, o Global 40, encerrou em alta de 0,04% na noite desta sexta-feira, cotado a 133,04 centavos de dólar.
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Refletindo o desempenho dos principais títulos da dívida externa brasileira, o indicador de risco Brasil calculado pelo conglomerado norte-americano JP Morgan encerrou a 189 pontos-base.
O que é o risco-País?
Como cada governo que emite papéis no mercado externo em geral tem mais do que um título no mercado, o banco norte-americano JP Morgan decidiu criar um índice que pudesse combinar todos estes papéis e obter um indicador único, que pudesse ser usado como uma medida de risco global.
Com isso, o JP Morgan criou, no final de 1993, o Embi+ (Emerging Markets Bond Index Plus), ou Índice de Bonds de Países Emergentes, que mede o desempenho de uma vasta carteira de países. Todos os países incluídos são emergentes, excluindo aqueles de risco menor, como muitos dos países da Europa, Ásia e América do Norte.
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Além deste índice genérico, o banco criou também um índice para cada país, incluindo apenas títulos do país em questão. Com isso, o JP Morgan criou uma medida de risco-país, que, no caso do Brasil, é medido pelo Embi+ Brasil.
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