Santos Brasil (STBP3) tem lucro líquido de R$ 135,5 mi no 4º trimestre; alta de 23,2%

A receita líquida no trimestre atingiu R$ 468,8 milhões, aumento de 5,7% na comparação anual

Estadão Conteúdo

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A Santos Brasil Participações (STBP3)  registrou lucro líquido de R$ 135,5 milhões no quarto trimestre de 2022, alta de 23,2% ante o mesmo período de 2021.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 198,3 milhões entre outubro e dezembro de 2022, crescimento de 24,2% ante o mesmo intervalo do ano anterior. Já a margem Ebitda ficou em 42,3%, 6,3 pontos porcentuais acima do quarto trimestre de 2021.

A receita líquida no trimestre atingiu R$ 468,8 milhões, aumento de 5,7% na comparação anual, impulsionada principalmente pelo “aumento do ticket médio em todas as unidades de negócio, reflexo de renegociações contratuais”, segundo a companhia divulgou há pouco em seu release de resultados.

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A Santos Brasil informou, ainda, que o resultado financeiro líquido da companhia encerrou o trimestre negativo em R$ 11,7 milhões, um crescimento de 112,7% ante resultado também negativo de um ano antes, quando totalizou R$ 5,5 milhões.

A companhia encerrou 2022 com dívida líquida de R$ 277,9 milhões, queda de 58,6% na comparação anual. A alavancagem financeira, medida pela relação dívida líquida sobre o Ebitda proforma UDM, passou de -1,59x em dezembro de 2021 para -0,43x ao encerramento do quarto trimestre de 2022.

Movimentação de contêiner cai

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Segundo o balanço divulgado pela companhia há pouco, os terminais portuários de contêiner da Santos Brasil movimentaram 296.115 unidades, queda de 7,9% em relação ao quarto trimestre de 2021, desempenho impactado principalmente pela normalização da sazonalidade nas importações do Porto de Santos, principalmente, após dois anos de deslocamento do peak season para o último trimestre nos anos de 2020 e 2021, efeito da pandemia da covid-19.

A empresa destaca também o desaquecimento das importações de bens de consumo, em especial nas rotas da Ásia e a estiagem na foz do Rio Amazonas, que provocou cancelamentos de escalas nos serviços de cabotagem que operam no Tecon Santos.