Sarkozy anuncia ajuda de € 10,5 bilhões, impulsionando setor bancário francês

Em troca, bancos não pagarão bônus aos seus executivos ou presidentes; pagamento de dividendos também é criticado

Giulia Santos Camillo

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SÃO PAULO – Depois da ajuda anunciada no mês passado, o governo francês volta a disponibilizar um pacote de € 10,5 bilhões aos bancos do país, mediante a condição de que as instituições não paguem bônus aos seus executivos.

O Credit Agricole e o Société Générale afirmaram na última terça-feira (20) que não irão pagar bônus a seus diretores-executivos nem aos presidentes, seguindo um anúncio similar do BNP Paribas na semana passada.

De acordo com o comunicado do governo, o financiamento dos bancos melhorou nos últimos meses, em comparação com o período entre setembro e outubro do ano passado. Segundo o documento, para acompanhar essas melhoras, os recursos serão colocados à disposição dos bancos em pouco tempo.

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Sem bônus ou dividendos

A idéia do governo é de que os bancos não paguem bônus para a diretoria nem dividendos aos acionistas. “Nós pedimos aos bancos que têm lucro para financiar a economia”, afirmou a ministra da Fazenda da França, Christine Lagarde.

Conforme explicado pela ministra, os recursos a serem disponibilizados devem ajudar a impulsionar o capital dos bancos. Embora a bolsa francesa tenha fechado em queda, o anúncio da medida impulsionou os papéis do setor financeiro, com destaque para o Société Générale, que subiu 10,29%.

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