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SÃO PAULO – O famoso investidor bilionário Jim Rogers fez fortuna investindo aonde muitos têm medo de colocar o seu dinheiro. Hoje, ele está no circuito de conselheiros internacionais, uma vez que o mercado está em constante procura por suas dicas de investimento.
E, em meio a esse cenário, a CNN Money fez perguntas sobre quais são os alvos de investimento de Rogers. O investidor respondeu sobre várias questões, como investimento em China, Rússia, dólar e fez uma confissão curiosa: ele investiria na Coreia do Norte se pudesse.
“Estou muito animado sobre a Coreia do Norte. Se eu pudesse colocar todo o meu dinheiro na Coreia do Norte, eu o faria. Grandes mudanças estão ocorrendo lá. Eu não teria investido na época do pai ou no avô de Kim Jong Un, mas isso é como dizer que, em 1980, você não deve investir na China por causa de Mao Zedong. Mao estava morto e Deng Xiaoping estava fazendo grandes mudanças. Eles estão fazendo grandes mudanças na Coreia do Norte. O garoto está fazendo mudanças surpreendentes”, afirmou.
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Rogers ainda destacou estar otimista sobre a China, apesar da desaceleração econômica e que está comprando mais ações do país. “Devemos comprar quando as coisas estão difíceis”, afirmou, destacando que agora, por uma série de razões, os chineses buscam encorajar o mercado de capitais.
Ao falar sobre dólar, Rogers destacou que tem uma posição importante na moeda mas que, ao ver que a divisa tem registrado um movimento “direto de alta”, há com o que se preocupar. “As pessoas percebem o dólar como um refúgio seguro. É surpreendente que a maior nação devedora da história vai ter uma bolha em sua moeda”.
Sobre a Rússia, Rogers destaca que é o mercado de ações mais deprimido do mundo. “[O mercado] é odiado. Estou comprando ações russas. Eu comprei recentemente na agricultura e eu sou o diretor de uma empresa de fertilizantes. Eu comprei alguns títulos do governo russo – em rublos. Desde o colapso do rublo, as taxas de juros estão muito, muito altas”, afirmou.
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Rogers ainda falou que não pensa em voltar para Nova York – seguirá na Ásia. “Eu ainda sou um cidadão americano, um contribuinte americano, um eleitor americano, mas eu estou feliz por viver aqui na Ásia”, afirmou.