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OSLO (Reuters) – Seis campos de petróleo e gás offshore na Noruega foram fechados nesta segunda-feira, com mais trabalhadores entrando em greve por reivindicações salariais, disseram empresas e representantes sindicais.
A greve cortará a capacidade total de produção da Noruega em pouco mais de 330.000 barris de óleo equivalente por dia, ou cerca de 8% da produção total, de acordo com a Associação Norueguesa de Petróleo e Gás (NOG).
A disputa começou em 30 de setembro, quando um grupo de 43 trabalhadores organizado pelo sindicato Lederne entrou em greve depois que as negociações salariais fracassaram entre o sindicato e a NOG, que representa as empresas de petróleo e gás.
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A escalada nesta segunda-feira acrescentou 126 sindicalistas à greve, elevando o total para 169 dos 1.003 trabalhadores offshore representados pelo Lederne.
A Noruega produz regularmente pouco mais de 4 milhões de barris de óleo equivalente por dia, metade na forma de petróleo bruto e outros líquidos e a outra metade de gás natural, o que faz do país um grande fornecedor global de energia.
A Equinor disse que fechou quatro de seus campos, enquanto o sindicato Lederne disse que dois campos operados por Neptune Energy e Wintershall também foram fechados.
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A produção de Johan Sverdrup, o maior campo de petróleo em produção no Mar do Norte, não foi afetada pela greve, disse Equinor.
Neptune e Wintershall não responderam de imediato.
“Não há solução à vista”, disse um porta-voz da NOG.
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“Os empregadores ainda não estão demonstrando vontade de atender nossas demandas, o que está desencadeando a escalada”, disse o chefe do sindicato Lederne, Audun Ingvartsen, em um comunicado.
Os impactos sobre a produção da Noruega ajudaram a impulsionar os preços globais do petróleo nesta segunda-feira, com o Brent subindo mais de 4% durante a manhã (horário de Brasília).
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