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SÃO PAULO – O Itaú anunciou a conclusão da captação para seu novo fundo macro, indicado para clientes com perfil de risco agressivo. A previsão inicial era de encerrar o período para aportes em um ano, mas o prazo foi antecipado em seis meses, com a captura de R$ 315 milhões para o Itaú Hedge Plus. A rentabilidade foi de 126% do CDI (Certificado de Depósitos Interbancários), mas o produto é exclusivo para investidores qualificados, com aplicação inicial de R$ 1 milhão.
A Itaú Asset Management citou como diferenciais do fundo o estabelecimento de um período de lock-up de quatro meses a partir do aporte inicial, durante o qual o cliente não poderá fazer resgates da aplicação. De acordo com a instituição, o objetivo é disciplinar o investidor a olhar para horizontes mais longos de investimento.
Apetite para mais risco
“Havia uma demanda dos canais de distribuição, especialmente do nosso próprio Private, de fundos com maior risco agregado”, declarou Paulo Corchaki, diretor de Gestão de Recursos do Itaú Unibanco. O executivo explica que essa novidade complementou o portfólio com uma opção de investimento mais alavancado e duas vezes mais risco do que o Itaú Hedge. “Além disso, inova ao aplicar o lock-up, ainda não usual no Brasil”, completou Corchaki.
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As posições do fundo são feitas por meio de estratégias macro (juros, câmbio e bolsa direcional) ou long short (em que se opera vendido em um papel e comprado em outro, sem o risco de direção do mercado). Já a filosofia de investimento é de preservação do capital, com limites de perdas, ou stop loss, definidos para cada posição adotada. A taxa de administração é de 2% ao ano e a taxa de performance é de 20% o que exceder o 100% do CDI, informou ainda a instituição.