Publicidade
Os sistemas integrados que permitem a intensificação da produção são o modelo de eficiência a ser perseguido pela agropecuária brasileira. Foi o que destacou o presidente da Embrapa, Maurício Lopes, durante evento realizado nesta terça-feira (26), em São Paulo (SP). Atualmente, o Brasil conta com aproximadamente 11,3 milhões de hectares de atividades consorciadas, entre agricultura e pecuária; agricultura e florestas; agricultura, pecuária e florestas; e pecuária e florestas.
Puxados pelo desafio de se produzir mais com menos, os sistemas integrados possibilitam a produção 365 dias por ano, ressaltou Lopes, acrescentando que a pressão por adaptação às mudanças climáticas é outro fator que vem alavancando a agropecuária consorciada.
Segundo o presidente da Embrapa, os sistemas integrados emitem menos carbono, bem como também têm o potencial de sequestro de gases de efeito estufa. De acordo com Lopes, os sistemas integrados têm perspectiva de crescimento extraordinário no País, especialmente sobre áreas degradadas de pecuária. “Assim, diminuiremos a pressão sobre as florestas.”
Continua depois da publicidade
O presidente da Embrapa ressaltou, ainda, que outro atributo dos sistemas integrados é o potencial de certificação da produção, com foco em questões relacionadas à diferenciação de produtos e sustentabilidade. A Embrapa, disse Lopes, está desenvolvendo, por exemplo, a carne carbono neutro, e trabalha com a perspectiva de desenvolver o leite neutro, hortaliças neutras, entre outros produtos.