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A SLC Agrícola (SLCE3) registrou um lucro líquido no primeiro trimestre de 2023 (1T23) de R$ 574,975 milhões, queda anual de 27,9%.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado caiu 25,9%, a R$ 933,575 milhões. A margem Ebitda ajustada foi 42,1%, uma queda anual de 10,2 p.p. (pontos percentuais).
Isso uma vez que a receita líquida teve baixa de 7,9%, a R$ 2,219 bilhões.
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A companhia destaca que a geração de caixa no trimestre foi de R$443 milhões negativos, variação normal para o primeiro semestre, período de maior intensidade de necessidade de capital de giro, principalmente em virtude do pagamento
dos insumos da safra. Além disso, nesse período também houve o pagamento de R$ 180 milhões relativos à primeira parcela de aquisição de 12.473,88 hectares da Fazenda Paysandu, conforme comunicado em fevereiro de 2023.
Mesmo com a geração negativa de caixa, a relação Dívida Liquida/Ebitda ajustado finalizou o período em 1,06 vez, “posição confortável para um período de alta necessidade de capital de giro”, afirma.
Os investimentos no período totalizaram R$ 646 milhões. Destes, R$ 414 milhões se referem à aquisição da Fazenda Paysandu (R$ 366 milhões respectivos à aquisição de terras, R$ 34 milhões de infraestrutura e R$ 15 milhões na algodoeira). “Ressaltamos que essa aquisição foi oportuna e que a estratégia da companhia continua sendo preponderantemente Asset Light”, afirma a SLC.
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Os investimentos líquidos da aquisição de terras totalizaram R$ 232 milhões e foram relativos basicamente à modernização do nosso parque de máquinas, implementos e equipamentos. “Apesar de serem mais baixos quando comparados ao mesmo período do ano anterior, os resultados do trimestre apresentam boas margens e estão em linha com os resultados históricos”, aponta a companhia.
Em outro fato relevante, a SLC Agrícola comunicou ter aprovado a recompra de até 5 milhões de ações em até 18 meses.