Société Générale surpreende e registra lucro de € 87 milhões no trimestre

Resultado do banco alemão Commerzbank é menos negativo que o projetado; RBS com dificuldades para levantar capital

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SÃO PAULO – O noticiário corporativo voltou a ser movimentado por bancos nesta quarta-feira (18), com destaque positivo para o francês Société Générale, que registrou lucro surpreendente durante o último trimestre de 2008.

Uma das grandes instituições financeiras francesas, o banco apurou lucro líquido de € 87 milhões (cerca de US$ 110 milhões), frente ao prejuízo de € 3,3 bilhões registrado no mesmo período do ano passado. Ademais, a instituição elevou o pagamento de dividendos para € 1,20 por ação.

De acordo com a instituição, o resultado deveu-se aos ganhos registrados em operações de crédito ao consumo no país de origem, que sobrepuseram-se às perdas com operações de varejo bancário e gestão de ativos no plano internacional.

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Alemanha

Embora ainda carente de notícias positivas, o setor financeiro também conheceu resultados melhores que o esperado do Commerzbank, um dos maiores bancos alemães. As perdas de € 809 milhões no quarto trimestre de 2008 foram inferiores às projeções de analistas, fazendo com que os papéis da instituição registrem ganho de 1,9% em Frankfurt.

Durante o último quarto de 2008, a instituição financeira registrou baixas contábeis de € 334 milhões, tendo afirmado que não realizará pagamento de dividendos referentes ao último ano. Por conta das dificuldades da crise, o Commerzbank precisou de &euro 18,2 bilhões do governo da Alemanha.

Seguro caro

Outra instituição financeira européia que necessitou do apoio estatal por conta da crise, o RBS (Royal Bank of Scotland) precisará de £ 8 bilhões para tomar parte em esquema de seguro a perdas com ativos tóxicos desenhado pelo governo do Reino Unido.

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Todavia, a instituição planeja fazê-lo sem necessitar de nova elevação de capital ou concessão de fatia ainda maior para o poder público, atualmente em cerca de 70%. Os altos custos para participação do programa seriam decorrência direta da grande exposição da companhia aos ativos problemáticos, como títulos relacionados a hipotecas, considerados causa de grande parte dos desequilíbrios de bancos.

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