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Uma maneira de medir a debandada dos investidores do setor de criptoativos é o encolhimento do mercado de stablecoins, disse o JPMorgan em um relatório divulgado na quarta-feira (16).
As stablecoins, criptomoedas que têm paridade com outro ativo, como o dólar, são o equivalente do dinheiro na indústria dos criptoativos e fornecem uma ponte entre moedas nacionais e ativos digitais, ressaltou o banco.
O crescimento do mercado de stablecoins pode ser visto como um indicador da quantidade de dinheiro que entra no setor de ativos digitais, acrescentou o relatório.
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O valor de mercado combinado das maiores stablecoins atingiu um pico de US$ 186 bilhões em maio deste ano, antes do colapso do ecossistema Terra. Desde aquele mês, no entanto, o universo das moedas estáveis caiu US$ 41 bilhões. Cabe lembrar que o setor valia US$ 30 bilhões no início de 2021 e cerca de US$ 5 bilhões um ano antes disso.
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O JPMorgan disse que, excluindo o projeto Terra, pode-se argumentar que o mercado de stablecoins estava em alta no início do ano, mas vem caindo desde então.
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O banco ainda falou que, desde maio de 2022, cerca de US$ 25 bilhões deixaram o mercado de criptomoedas por meio de resgates de stablecoins.
Essa saída de US$ 25 bilhões parece pequena em relação aos US$ 165 bilhões que entraram no mercado cripto por meio da criação dessa classe de criptos em 2020 e 2021, “mas seria difícil agora imaginar uma recuperação sustentada nos preços das criptomoedas”, disse o relatório. Para tanto, segundo o banco, é preciso conter o “encolhimento do universo de stablecoins”.