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SÃO PAULO – A Suzano (SUZB3) registrou prejuízo líquido de R$ 959,375 milhões no terceiro trimestre, uma melhora de 17% em relação ao mesmo período do ano passado, quando as perdas somaram R$ 1,158 bilhão.
Frente ao segundo trimestre deste ano, porém, a empresa reverteu o lucro que havia sido registrado três meses antes, de R$ 10,037 bilhões.
Essa retração na comparação trimestral é explica, segundo a empresa, majoritariamente, pela resultado financeiro negativo, decorrente da variação cambial sobre a dívida e por operações de derivativos.
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No terceiro trimestre, o resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 7,765 bilhões, ante sinal positivo de R$ 9,743 bilhões do 2º trimestre. Na comparação anual, houve aumento de 84% das despesas financeiras líquidas.
Sobre o mesmo trimestre de 2020, a variação positiva de R$ 198 milhões no resultado líquido reflete, principalmente, a variação positiva no resultado operacional e maior crédito de IR/CS (por sua vez em decorrência do maior impacto da variação cambial e marcação a mercado de derivativos no IR Diferido), parcialmente compensados pela variação negativa no resultado financeiro.
Ebitda foi recorde, pontua Suzano
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado avançou 67%, para R$ 6,310 bilhões, enquanto frente ao segundo trimestre subiu 6%.
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Assim, na comparação anual, a margem Ebitda avançou 8 pontos porcentuais, mas recuou 1 ponto porcentual ante 2º trimestre.
Conforme a empresa, este foi o maior Ebitda trimestral da história, graças ao câmbio médio desvalorizado e à demanda aquecida no negócio de papel, “com alto volume de vendas e nova evolução de preços tanto no mercado doméstico como no mercado internacional”.
A geração de caixa operacional da empresa atingiu R$ 5,2 bilhões, outro recorde, com alta de 82% na comparação anual e de 5% no trimestral.
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Receita sobe, com alta de volume e preços
Já a receita líquida subiu 44%, para R$ 10,762 bilhões, contra R$ 7,471 bilhões de um ano atrás.
Segundo a empresa, o terceiro trimestre foi marcado pelo forte volume de vendas e pela resiliência do preço de celulose, suportado “principalmente pelo bom desempenho da demanda por celulose na Europa e América do Norte, apesar da sazonalidade característica deste período do ano e do arrefecimento da demanda na China”.
As vendas de celulose atingiram 2.673 mil toneladas, alta de 6% em um ano, enquanto as de papel somaram 336 mil toneladas (+5%).
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Em termos de preço, o médio líquido de celulose no mercado externo foi de US$ 654/ton (+43% ante 3TRI20), ao passo que o preço médio líquido de papel ficou em R$ 4.937/ton (+21%).
Cenário do mercado
Segundo a empresa, o terceiro trimestre foi marcado pelo forte volume de vendas e pela resiliência do preço de celulose, “suportado principalmente pelo bom desempenho da demanda por celulose na Europa e América do Norte, apesar da sazonalidade característica deste período do ano e do arrefecimento da demanda na China”.
No negócio de papel, a demanda manteve-se aquecida, com alto volume de vendas e nova evolução de preços tanto no mercado doméstico como no mercado internacional, o que novamente resultou no maior Ebitda da história, quando considerado papel e bens de consumo.
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Adicionalmente, a empresa destacou que o cenário de preços e demanda, junto com um câmbio médio desvalorizado, fizeram com que o Ebitda ajustado trimestral atingisse R$ 6,3 bilhões e a geração de caixa operacional R$ 5,2 bilhões, patamares recordes desde a criação da Suzano.
Desalavancagem
Na gestão financeira, a empresa informou que concluiu seu ciclo de desalavancagem. Assim, a alavancagem medida pela relação entre a dívida líquida e Ebitda ajustado dos últimos doze meses ficou abaixo do limite de 3,0 vezes, estabelecido em sua própria endividamento, com 2,7 vezes na medição em dólar.
A dívida em dólar de curto prazo teve nova queda, agora de 83%, enquanto a dívida líquida total caiu 15%.
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