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A Telefónica, a maior empresa de telecomunicações da Espanha, começou a permitir a compra de produtos em seu marketplace de tecnologia com criptomoedas.
A empresa ativou as compras com cripto no “Tu.com” depois de adicionar um recurso de pagamento fornecido pela maior exchange de criptomoedas da Espanha, a Bit2Me.
Ao CoinDesk, a empresa de criptomoedas disse que a Telefónica também investiu na Bit2Me; mais detalhes serão divulgados nas próximas semanas.
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Este não é o primeiro passo da Telefónica no universo cripto. A companhia também possui seu próprio mercado de tokens não-fungíveis (NFTs) na blockchain Polygon (MATIC), que é inicialmente integrada à popular carteira de criptomoedas MetaMask.
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Para desenvolver projetos no metaverso, a Telefónica também fechou recentemente negócios com empresas como a Qualcomm, visando explorar oportunidades de produtos e serviços no segmento.
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Bit2Me no Brasil
Apesar da expansão da Bit2Me na Espanha, sua chegada e atuação no Brasil durou pouco.
Cinco meses após desembarcar no Brasil, a exchange espanhola Bit2Me demitiu neste mês praticamente todos os funcionários que tinha no país. O anúncio foi feito por meio das redes sociais por Ricardo Da Ros, que até então comandava a corretora europeia em solo brasileiro.
Com a decisão, a empresa praticamente encerra sua operação local, que agora passa a ser tocada por poucos funcionários diretos, em contato com a sede na Espanha.
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Em postagem em sua conta pessoal no LinkedIn, Da Ros citou o “inverno cripto” e disse que, “depois de liderar uma equipe de 30 profissionais talentosos no Brasil na Bit2Me, os ventos frios bateram e tivemos que deixar de lado praticamente a equipe completa”.
Da Ros apontou ainda que o momento delicado do mercado traz “queda no interesse dos clientes, queda na receita, queda na estabilidade financeira, queda da confiança”, mas ressaltou que “isso tudo é normal e faz parte do ciclo”.
A Bit2Me chegou ao mercado brasileiro em abril como a primeira exchange com licença de prestadora de serviços em moeda virtual na Espanha e 1,1 bilhão de euros de volume anual transacionado.
