TIM (TIMS3) investe US$ 50 mi em fundo 5G e Bradesco (BBDC4) conclui compra de fatia da BV Asset; petroleiras divulgarão balanços

Confira os principais destaques do noticiário corporativo desta quarta-feira (1)

Felipe Moreira

Loja da TIM (Foto: Divulgação)
Loja da TIM (Foto: Divulgação)

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O radar corporativo desta quarta-feira (1) traz o investimento de US$ 50 milhões da operadora TIM (TIMS3) em fundo de investimentos com foco em soluções baseadas em tecnologia 5G.

O Bradesco (BBDC3; BBDC4) concluiu a transação com o banco BV para a compra de uma fatia da gestora de recursos BV Asset.

No radar de resultados, a BRF (BRFS3), dona da Sadia e da Perdigão, reportou prejuízo líquido de R$ 956 milhões no quarto trimestre de 2022, revertendo o lucro de R$ 964 milhões de igual período de 2021.

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A Suzano (SUZB3) reportou lucro líquido de R$ 7,459 bilhões no quarto trimestre de 2022, montante 222% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2021.

A Iguatemi (IGTI11) teve lucro líquido de R$ 93,4 milhões no 4T22, montante 107,4% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2021.

A Petrobras, PRIO (ex-PetroRio), Blau Farmacêutica, C&A Brasil, Enauta, Marfrig, Odontoprev,  Vulcabras Azaleia e WDC Networks divulgam resultados nesta quarta-feira.

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Para a Petrobras, o Itaú BBA projeta que queda dos preços de petróleo juntamente com o volume em linha com o do trimestre anterior deve levar à contração de receita em relação ao terceiro trimestre, que deve se traduzir em uma queda do Ebitda na mesma comparação. Contudo, o foco do mercado seguirá na política de dividendos da companhia.

Para a PRIO, a XP destaca que este deverá ser um trimestre incomum para a empresa. Devido ao desconto muito elevado exigido pelos compradores, a empresa decidiu vender menores quantidades de petróleo e alugar uma grande capacidade externa de estoque de petróleo no Caribe em busca de melhores condições comerciais nos próximos meses. “Estimamos um Ebitda ajustado de US$ 127 milhões (-58% no trimestre, -44% na base anual).

O setor está em foco após o governo anunciar na véspera um imposto de exportação sobre o petróleo cru, que levou a uma forte queda dos papéis do setor. 

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Confira os principais destaques:

TIM (TIMS3)

A TIM fechou uma parceria com a Upload Ventures Growth, LP (Upload) – gestora independente de venture capital – para a criação de um fundo de investimentos (Fundo 5G) com foco em soluções baseadas em tecnologia 5G. Os investimentos têm por objetivo desenvolver empresas de diversos setores da economia e em estágio inicial (startups e scaleups), principalmente aquelas que já possuem modelos de negócios validados e consistentes, apoiando seus planos de crescimento. Além dos aportes financeiros pelo Fundo 5G, as empresas investidas poderão contar com acesso a ativos industriais e tecnológicos da TIM para alavancar seu crescimento.

“A função da Upload será conduzir todo o processo de captação de recursos para o Fundo 5G, mapeando, analisando e escolhendo oportunidades e, posteriormente, acompanhando os resultados das empresas selecionadas. A Upload já tem cerca de 12 empresas mapeadas como potenciais alvos para os dois primeiros anos de operação do Fundo 5G”, diz comunicado.

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A TIM prevê que sejam realizados entre 8 e 10 investimentos com aportes médios entre US$ 20 milhões e US$ 25 milhões cada, em um período de dois a três anos, especialmente em empresas brasileiras. Através desses aportes será constituído um portfólio de investidas totalizando US$ 250 milhões com recursos de investidores nacionais e internacionais. A TIM será a principal investidora do Fundo 5G, aportando até US$ 50 milhões nos próximos 24 meses, mas o objetivo é que esta seja uma iniciativa aberta, voltada para conectar empresas e projetos nas principais verticais de interesse da operadora no mercado B2B e B2B2C –
Agronegócio, Saúde, Transporte, Logística e Mineração.

Bradesco (BBDC4)

O Bradesco (BBDC3; BBDC4) informa que concluiu a transação com o banco BV para a compra de uma fatia da gestora de recursos BV Asset.

O Bradesco terá 51% de uma nova companhia, em que o BV aportará os ativos da BV Asset. A parceria foi anunciada em agosto e não teve os valores revelados.

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Petrobras (PETR3; PETR4)

A Petrobras (PETR3; PETR4) prorrogou a data da assembleia geral ordinária (AGO) para 27 de abril. O horário, local e formato da reunião ainda serão definidos.

Copasa (CSMG3)

A Copasa (CSMG3) informou que recebeu comunicado de seu acionista controlador sobre obras que devem aumentar a resiliência hídrica das Bacias do Paraopeba e do Rio das Velhas, em Minas Gerais. De acordo com a empresa, os valores a serem repassados para a execução das obras se dará de forma não onerosa, e consequentemente, não será realizado aporte de capital.

Sabesp (SBSP3)

A Sabesp (SBSP3) informou que o Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização (CDPED) aprovou a continuidade da das tratativas para contratação de serviços de consultoria para estudos sobre a privatização da empresa de água e saneamento.

Telefônica, dona da Vivo (VIVT3)

A Telefônica, dona da Vivo (VIVT3), efetivou a incorporação da Garliava RJ Infraestrutura e Redes de Telecomunicações. O conselho de administração verificou o cumprimento de todas as condições para a efetiva incorporação da companhia e sua consequente extinção.

Multiplan (MULT3)

O Conselho de Administração da Multiplan aprovou a eleição de Marcelo Ferreira Martins como Diretor Vice-Presidente Operacional da companhia.

Marcelo toma posse na terça-feira (28), assumindo o cargo que anteriormente era ocupado por Eduardo Kaminitz Peres, atual Diretor Presidente da Companhia. O mandato do novo Diretor será unificado com os demais membros da Diretoria, isto é, até a primeira Reunião do Conselho de Administração que vier a se realizar após a Assembleia Geral Ordinária da Companhia de 2024.

CCR (CCRO3)

A CCR de um lado e, de outro, a OTP MOBILIDADE S.A. (“OM”), OTP S.A. e GUMI BRASIL PARTICIPAÇÕES S.A. celebraram instrumentos contratuais, sujeitos à verificação de determinadas condições suspensivas, prevendo a aquisição da totalidade das ações detidas pela OM na Concessionária do VLT Carioca S.A. pela CCR, equivalente a 1,3473% de seu capital social, bem como a cessão da totalidade dos direitos creditórios detidos pela OM à CCR.

A consumação da transação implicará no aumento de participação acionária da CCR na Concessionária, que passará a deter 95,1737% do capital social.

BRF (BRFS3)

A BRF (BRFS3), dona da Sadia e da Perdigão, reportou nesta terça-feira (28) prejuízo líquido de R$ 956 milhões no quarto trimestre de 2022, revertendo o lucro de R$ 964 milhões de igual período de 2021.

A empresa aponta que cerca de R$ 356 milhões do montante, que envolve um acordo de leniência da companhia no âmbito da operação Carne Fraca, não possuem efeito caixa, o que jogaria o resultado para R$ 601 milhões negativos.

Nos dois índices, o resultado veio pior do que o consenso Refinitiv, que estimava um resultado líquido negativo em R$ 130,6 milhões.

No ano, a companhia reportou prejuízo líquido de R$ 3,1 bilhões em 2022, revertendo o lucro líquido de R$ 517 milhões de 2021. Para tentar se recuperar do ano ruim, a empresa anunciou um plano robusto de desinvestimento, que poderá agregar até R$ 4 bilhões ao caixa no decorrer do ano.

Suzano (SUZB3)

A Suzano (SUZB3) reportou lucro líquido de R$ 7,459 bilhões no quarto trimestre de 2022 (4T22), montante 222% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2021, informou a companhia nesta terça-feira (28). O consenso Refinitiv apontava para lucro líquido de R$ 5,08 bilhões no trimestre.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 8,175 bilhões no 4T22, um crescimento de 29% em relação ao 4T21 e praticamente em linha com o consenso Refinitiv, que previa Ebitda de R$ 8,2 bilhões.

Hapvida (HAPV3)

A Hapvida (HAPV3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 161,4 milhões no quarto trimestre de 2022 (4T22), montante 56,1% inferior ao reportado no mesmo intervalo de 2021, informou a companhia nesta terça-feira (28).

Sem ajustes, a companhia teve prejuízo de R$ 316,7 milhões, revertendo lucro de R$ 200,2 milhões de um ano antes.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 598,7 milhões no 4T22, um crescimento de 52% em relação ao 4T21.

Cosan (CSAN3)

A Cosan (CSAN3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 654,8 milhões no quarto trimestre de 2022, alta de 59,2% contra igual período de 2021.

O Ebitda ajustado atingiu R$ 4,812 bilhões, crescimento de 74,2% na base anual.

Iguatemi (IGTI11)

A Iguatemi (IGTI11) divulgou nesta terça-feira (28) um lucro líquido de R$ 93,4 milhões no quarto trimestre de 2022 (4T22), montante 107,4% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2021.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 203,9 milhões no 4T22, um crescimento de 35,4% em relação ao 4T21.

O Conselho de Administração da Iguatemi aprovou a distribuição de R$ 110 milhões a título de dividendos, a ser submetida à Assembleia Geral Ordinária a realizar-se em 20 de abril.

Na mesma reunião, o Conselho de Administração declarou, a título de antecipação, dividendos no montante total de R$ 27,5 milhões, representando R$ 0,01307261775 por ação ordinária; R$ 0,03921785324 por ação preferencial e, portanto, R$ 0,09150832424 por Unit. Referidos dividendos serão compensados com o montante a ser distribuído segundo determinação da AGO a realizar-se em 20/04/2023 e serão pagos aos acionistas com base na posição acionária de 03 de março de 2023. As ações serão negociadas “ex-dividendos” a partir de 06/03/2023, inclusive. O pagamento dos referidos dividendos ocorrerá em 15 de março de 2023.

Randon (RAPT4)

A Randon (RAPT4) registrou lucro líquido de R$ 89,4 milhões no quarto trimestre de 2022 (4T22), uma redução de 41,6% na comparação com mesma etapa de 2021, informou a companhia nesta noite de terça-feira (28).

De acordo com a Randon, a queda é explicada principalmente pelo impacto positivo de não-recorrentes no 4T21 e pelo aumento das despesas financeiras devido à elevação da taxa de juros.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 327,8 milhões no 4T22, um crescimento de 12,2% em relação ao 4T21.

Compass Gás

A Compass Gás obteve, no último trimestre do ano passado, lucro líquido de R$ 516 milhões, uma alta de 61% frente o 4TRI21, que havia sido de R$ 320 milhões.

Americanas (AMER3)

A Justiça do Rio de Janeiro acolheu nesta terça-feira (28) o pedido da Americanas (AMER3) para quitar imediatamente dívidas trabalhistas e com pequenos fornecedores, medida que demandaria R$ 192,5 milhões da varejista.