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A TIM (TIMS3) divulgou seu balanço na noite da segunda-feira (6). Como era esperado, os resultados vieram fortes e apresentaram lucro acima das expectativas. Os números apresentados foram complementados com anúncio de elevação da projeção de proventos para R$ 2,9 bilhões em 2023.
As ações da companhia subiam 1,93% na manhã desta terça (7) e eram cotadas a R$ 16,38 às 11h25 (horário de Brasília).
O Goldman Sachs considerou, em relatório antes da abertura do mercado, que a reação poderia ser positiva após os resultados divulgados, mesmo com dados dentro do esperado. O banco considerou os resultados dentro do esperado, com destaque para menores saídas de caixa de arrendamentos e despesas, “a medida que a TIM avança na desativação de locais redundantes adquiridos no acordo com a Oi”.
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Sobre o acordo, o Goldman Sachs também reforçou que “o efeito do ajuste pós-fechamento no preço de aquisição da Oi anunciado no início de outubro afetará os resultados da TIM apenas no 4º trimestre de 2023 (diferentemente da Vivo, que registrou ganhos não recorrentes relacionados a isso no 3º trimestre de 2023)”. A recomendação para os papéis da TIM é neutra, com preço-alvo de R$ 16,50.
A visão geral do Bradesco BBI sobre o balanço apresentado é similar, considerando que os resultados vieram neutros a ligeiramente positivos para os papéis da companhia de telecomunicações.
“As boas tendências na receita total foram mantidas no trimestre – o que era em certa medida esperado, considerando que outras empresas de telecomunicações brasileiras divulgaram boas cifras de ARPU no trimestre mais cedo neste mês – o que, portanto, continua a indicar um bom momento nos próximos trimestres”, afirma o BBI.
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O Bradesco considera o nome como neutro, com preço-alvo de R$ 19,00, e entende que o balanço demonstrou “momentum positivo da receita mantido, como esperado”.
Pós-pago foi destaque do trimestre
Entre os destaques do balanço, o crescimento da receita móvel foi amplificado pela compra da Oi (OIBR3). O avanço foi observado tanto no segmento de pós-pago quanto pré-pago, com ganho de 9,5% e 2,9% respectivamente.
“Esse desempenho foi impulsionado (i) pelo reajuste anual de preços aplicado a uma parcela relevante da base de clientes pós-pagos, impactando os planos Controle a partir de abril e os demais planos pós-pagos a partir de maio, permitindo que a TIM atingisse um de seus menores níveis de churn (cancelamento) já registrados neste trimestre (3,0% ao mês); e (ii) pelo processo de migração intra-segmento, no qual os clientes selecionaram planos com valores mais altos”, explica a corretora.
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Para a corretora, a TIM é a melhor escolha no setor, em especial considerando as sinergias após o processo de aquisição da Oi. Além disso, a empresa negocia a múltiplos de 13,6 vezes o preço sobre lucro e 4,1 vezes o valor da empresa sobre o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês).
A Genial destacou que o crescimento dos números foi resultado de “uma boa estratégia de manejo de custos, que possibilitou a empresa a crescer Opex abaixo da inflação no trimestre”. Na análise, a corretora também ressaltou o bom desempenho do segmento pós-pago e a gestão de base, que “incluiu a redução do churn (cancelamento) e a implementação de estratégias de upselling (aumento de ticket médio de clientes)”
TIM Brasil Day 2023
O evento, realizado nesta terça-feira (7), marcou os 25 anos da presença da companhia de telecomunicações no Brasil. Entre os pontos destacados pelo CEO, Alberto Mario Griselli, estão os esforços para tornar a companhia preferida pelos consumidores, bem como ampliar a presença no mercado B2B.
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“Estamos construindo um ecossistema que trabalha conosco na frente B2B”, afirma o CEO da TIM. Griselli destacou que a inserção na frente B2B tem sido uma longa jornada mas que a companhia está na direção certa. Além disso, a diretoria da companhia comentou também a parceria com diversas empresas, como Disney, Ambev (na frente Zé Delivery) e C6 Banks (criação da frente de serviços financeiros).
Sobre o balanço divulgado, o executivo considera que foi a melhor performance em anos e que a companhia vem superando os concorrentes na América Latina.
“Estamos forjando a nova geração TIM com uma estratégia bem definida”, considera o CEO.