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As ações da Petrobras (PETR4) registram desvalorização em 2023, de 3,4%, passado o primeiro trimestre do governo do presidente Lula. Em um período mais longo, de seis meses, caem 8%, entretanto em 12 meses registram ganhos de 21%.
Muita aconteceu com a Petrobras neste primeiro trimestre, desde a troca do comando, com o ingresso de Jean Paul Prates como CEO, assim como reafirmações a respeito da política de preços e sobre os processos de desinvestimentos da estatal.
Em meio a esse turbilhão de informações, as ações da Petrobras, como se vê no gráfico abaixo, orbitaram, de janeiro ao final de março, entre os extremos de R$ 21,83 e R$ 27,63.
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Ações da Petrobras (PETR4) em 2023 (gráfico 60 minutos)

Nesta sexta-feira (31), encerramento do 1º trimestre, às 12h30, os papéis PN da Petrobras (PETR4) recuavam 1,21%, cotados a R$ 23,69.
Diante deste cenário, o que dizem os analistas técnicos sobre as ações da Petrobras (PETR4)? Confira!
Análise técnica das ações da Petrobras
Para os analistas da Levante, Enrico Cozzolino, Fernando Keith e Ricardo Afonso, no longo prazo, as ações da Petrobras seguem tendência de alta, visível principalmente pela negociação sempre acima da média longa de 200 períodos.
“Entre os anos de 2022 e 2023 há muita volatilidade e pouca definição de tendência claramente visível, por topos e fundos aleatórios dentro de uma extensa faixa de preços”, escreveram.
Gráfico semanal Petrobras (PETR4): dezembro/21 a 30 de março/23
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No curto prazo [veja o gráfico logo abaixo], porém, os analistas da Levante pontuam que “há sinais de indefinição”. Dessa forma, avaliam os papéis com tendência indefinida no médio e no longo prazos.
Isso acontece, escreveram os analistas, visto que PETR4 “tem como suporte relevante os R$ 22,50, que, se rompido, poderia começar a abrir espaço para novas quedas e começar a configurar uma tendência de baixa no curto prazo.”
Gráfico diário Petrobras (PETR4): setembro/22 a 30 de março/23
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- Confira os principais padrões de reversão de tendência na análise técnica
Em resumo, a Levante traça como cenário otimista a consolidação de preços acima da média de 200 períodos, enquanto que, em um cenário pessimista, o rompimento dos R$ 22,50, formando um pivô de baixa.
Os suportes, com base no fechamento de 30 de março, são os seguintes: R$ 22,50 (1) e R$ 21,00 (2). Já as resistências estão em R$ 24,20 (1) e em R$ 25,10 (2).
Ações com repique
Para os analistas do Itaú BBA, Fábio Perina, Lucas Piza e Igor Caixeta, as ações da Petrobras (PETR4) “continuam na onda de repique”, com próximo alvo em R$ 25,00.
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“Vale destacar que o primeiro objetivo para esse movimento de alta a curto prazo já foi alcançado, que era no patamar de R$ 23,70“, escreveram, em relatório.
No lado da baixa, analisaram no documento, se a ação negociar abaixo do suporte de R$ 22,45, abrirá espaço para quedas até R$ 21,80 e R$ 20,75.
Gráfico Petrobras (PETR4) de dezembro/21 a 30 de março/23
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PETR4: Tendência de baixa
Por fim, relatório da XP de análise técnica pontua que o papel PETR4 “está em tendência de baixa no curto prazo” e, abaixo de R$ 23,68, projetaria cotações de R$ 22,52 a R$ 21,36.
Enquanto isso, a análise técnica da XP aponta PETR4 com as seguintes resistências: R$ 24,28 e R$ 26,59.
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