Trump pede diálogo, confirma muro e encontro com Kim Jong-un

O presidente dos EUA também criticou as apurações em curso contra ele, classificando-as de "investigações ridículas por motivações partidárias"

Equipe InfoMoney

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Em discurso no Congresso, o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, apelou por um compromisso entre democratas e republicanos em prol do bem comum, reiterou a construção do muro na fronteira com o México e criticou as investigações contra ele.

Trump também anunciou um segundo encontro com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, no fim deste mês.

 “Devemos rejeitar as políticas de vingança e retaliação e abraçar o potencial ilimitado de cooperação, compromisso e bem comum”, destacou Trump ao mencionar o esforço comum para eliminar diferenças partidárias.

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Críticas

O presidente norte-americano criticou as apurações em curso contra ele, classificando-as de “investigações ridículas por motivações partidárias” que podem afetar o progresso econômico do país. “Se deve haver paz e legislação, não pode haver guerra e investigação”, afirmou.

O discurso de Trump foi acompanhado de perto pela presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, que é de oposição ao governo, e o vice-presidente da República, Mike Pence, além dos parlamentares presentes. O novo Congresso reúne 131 mulheres, o maior número da história, Trump citou esse fato.

Coreia do Norte

O presidente dos EUA disse que se reunirá com o líder  norte-coreano, Kim Jong-un, nos dias 27 e 28 de fevereiro no Vietnã. “[O encontro faz] parte de uma nova e ousada diplomacia, continuamos nosso esforço histórico pela paz na Península Coreana.”

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“Muito trabalho ainda precisa ser feito, mas meu relacionamento com Kim Jong-un é bom. O presidente Kim e eu nos encontraremos novamente nos dias 27 e 28 de fevereiro no Vietnã”, afirmou no discurso.

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O Departamento de Estado norte-americano informou anteontem (3) que Stephen Biegun, representante especial dos Estados Unidos para assuntos relacionados à RPDC, iria viajar para Pyongyang hoje (6),  para reuniões com Kim Hyok Chol, representante norte-coreano, a fim de lançar as bases para a segunda cúpula Trump-Kim.

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A mídia norte-americana informou que a localização específica da segunda reunião entre os dois presidedntes seria discutida durante a viagem de Biegun à Coreia do Norte e anunciada posteriormente.

Primeiro encontro

Trump reuniu-se com Kim Jong-un pela primeira vez em Cingapura em 12 de junho, negociando vários acordos para a melhoria das relações entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte. Porém, as diferenças entre os dois lados permanecem sobre questões-chave, incluindo a escala da desnuclearização, as sanções norte-americanas e a emissão de uma declaração de fim de guerra.

Na viagem que fez à China, de 7 a 10 de janeiro, Kim Jong-un disse que Pyongyang fará esforços para a segunda cúpula entre a Coreia do Norte e os líderes norte-americanos, com o objetivo de alcançar resultados que serão bem recebidos pela comunidade internacional.

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*Com informações das agências públicas de notícias Xinhua, da China, e DW, da Alemanha.