UBS reduz exposição em mineração e iguala Brasil e México na América Latina

Analistas avaliam que cenário positivo já está incorporado nos papéis e retiram Vale do portfólio para priorizar setor de consumo

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Os analistas do UBS Pactual acreditam na manutenção do ciclo vigoroso de valorização das commodities até o final do ano. Contudo, isso já estaria incorporado nos papéis das empresas ligadas à indústria de mineração na América Latina.

Em relatório divulgado nesta quarta-feira (10), o banco afirma ter retirado as ações da Vale do Rio Doce de suas 15 melhores opções dentro dos mercados acionários da região para outubro, e ampliado sua posição nos papéis de Unibanco e AmBev, de olho na força do setor de consumo durante os últimos três meses de 2007.

Mais consumo, menos metais

“Na nossa visão, o setor de materiais (que inclui Vale) atualmente está mais vulnerável diante de surpresas negativas no crescimento global ou notícias de excesso de oferta de alguns metais”, avalia o UBS, que atribui recomendação acima da média para Bens de Consumo e abaixo da média para Materiais.

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Segundo a instituição financeira, alguns papéis ligados ao consumo doméstico estão atrasados após a recuperação vivida pelos mercados, o que oferece oportunidades interessantes, especialmente no Brasil.

Com o maior ceticismo sobre a indústria de mineração, o País perdeu a vantagem que tinha diante de seus pares na América Latina. “Estamos agora recomendando Brasil e México na mesma proporção. acima da média”, explica a equipe do banco, que destaca também a solidez do mercado interno do vizinho latino-americano.

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