UE recomenda procedimento de déficit excessivo baseado na dívida da Itália

No entanto, o vice-presidente da Comissão para o Euro e Diálogo Social, Serviços Financeiros e Mercados, Valdis Dombrovskis, esclareceu que o EDP não será aberto imediatamente

Estadão Conteúdo

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A Comissão Europeia anunciou hoje ter avaliado que a Itália descumpriu o critério do bloco para a dívida em 2018 e tornou justificada, assim, a abertura de um Procedimento de Déficit Excessivo (EDP, na sigla em inglês) com base na dívida.

No entanto, o vice-presidente da Comissão para o Euro e Diálogo Social, Serviços Financeiros e Mercados, Valdis Dombrovskis, esclareceu que o EDP não será aberto imediatamente. “Os outros Estados-membros da União Europeia têm de dar suas visões sobre o relatório”, explicou.

Na prática, eles poderão confirmar ou não a análise de Bruxelas. O prazo para a Comissão receber todas essas avaliações é de duas semanas.

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No relatório em que conclui que o EDP contra a Itália já é justificado, a Comissão aponta esperar que a razão entre a dívida e o Produto Interno Bruto (PIB) do país alcance 133,7% em 2019 e 135,2% em 2020 “na esteira de crescimento nominal do PIB fraco, uma deterioração do superávit primário e arrecadação abaixo do esperado com privatizações”.