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O poder Executivo da União Europeia confirmou nesta quarta-feira (2) a exclusão de sete bancos russos do sistema Swift, uma plataforma de troca de informações entre a rede financeira internacional.
A medida vai atingir os bancos Novikombank, Otkritie, Promsvyazbank, Rossiya, Sovcombank, VEB.RF e VTB. O bloco europeu também proibiu o envio de euros à Rússia.
A sanção, no entanto, não engloba o Gazprombank, principal veículo de transações envolvendo o gás russo, nem o estatal Sberbank, maior banco do país.
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Inicialmente vista com reticência no Ocidente, a exclusão de instituições financeiras russas do Swift foi acordada por União Europeia, Estados Unidos e Reino Unido no fim de semana. A medida se tornou efetiva nesta quarta com o aval da Comissão Europeia.
“À velocidade da luz, a UE adotou pesadas sanções contra o sistema financeiro da Rússia, suas indústrias de alta tecnologia e sua elite corrupta. A decisão de hoje de desconectar bancos-chave da Rússia da rede Swift envia mais um claro sinal para Putin e o Kremlin”, disse a presidente do Executivo europeu, Ursula von der Leyen.
Segundo fontes de Bruxelas, a exclusão engloba 25% do sistema bancário russo — e a lista de bancos atingidos ainda pode aumentar. Nesta quarta, o Sberbank, que foi alvo de outras sanções, anunciou sua saída do mercado europeu.
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O Swift (sigla em inglês para Sociedade para Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais) foi criado em 1973 e permite a transferência rápida de dinheiro entre bancos de diferentes países. Atualmente, mais de 11 mil instituições financeiras fazem parte da rede.
Empresas deixam a Rússia
As sanções contra o regime de Vladimir Putin também já afetam as operações de empresas ocidentais na Rússia.
A americana Apple anunciou a suspensão das vendas de seus produtos no país e a remoção dos aplicativos dos veículos de mídia estatais RT e Sputnik de sua loja digital.
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Já a petroleira americana Exxon Mobil vai se retirar gradualmente do mercado russo, enquanto a italiana ENI vai vender sua participação de 50% no gasoduto BlueStream, parceria com a gigante russa Gazprom.
A montadora Ford suspendeu suas operações no país por tempo indeterminado, enquanto a francesa Renault e a alemã BMW paralisaram suas fábricas em Moscou e Kaliningrado, respectivamente.
Além disso, a companhia alemã de logística DHL suspendeu as entregas na Rússia e em Belarus.