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SÃO PAULO – Apesar da proximidade com o recesso para o Ano Novo, a agenda desta sexta-feira (27) segue movimentada em meio a uma série de notícias corporativas e mais um importante capítulo para as atuais ofensivas nas concessões do governo federal, com o leilão da BR-040, rodovia que corta de maneira integral os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais e parcialmente o estado de Goiás. O quinto e último leilão de rodovias de 2013, que ocorre hoje na BM&FBovespa, promete ter forte competição, após oito grupos terem se credenciado para a licitação, com Triunfo Participações (TPIS3) e Ecorodovias (ECOR3) entre as favoritas.
O trecho de 936,8 km da BR-040 atraiu interesse de empresas grandes e de médio portes, e pode ser uma das últimas chances para quem não venceu licitações recentes, já que o governo avalia se fará novas concessões ou Parceria Público-Privadas (PPPs) nos próximos trechos. Nos últimos quatro leilões de rodovias federais, o deságio foi de 52% na BR-163 (MT) e nas BRs-060/153/262; 52,7,0% na BR-163 (MS); e de 42% na BR-050.
Vale arrecada 3 vezes mais com vendas de ativos em 2013
Além disso, a Vale (VALE3; VALE5) obteve US$ 6 bilhões em vendas de ativos neste ano, incluindo o leilão das ações da Log-In (LGIN3), realizado ontem na BM&FBovespa, com o qual arrecadou R$ 233 milhões. Em 2013, a companhia vendeu ao todo oito negócios considerados não estratégicos. Com isso, levantou mais que três vezes o valor obtido com este tipo de operação ao longo de 2012, quando conseguiu US$ 1,47 bilhão.
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O objetivo da mineradora é concentrar suas atividades no negócio principal, exploração de minério de ferro. A empresa quer aumentar o foco em eficiência, para gerar mais valor ao acionista com um portfólio menor, composto de projetos com alta taxa de retorno.
Eletropaulo revisa para baixo benefício gerado por decisão da Aneel
A Eletropaulo (ELPL4) revisou para baixo o impacto positivo que teria na receita da companhia proporcionado por uma decisão recentemente tomada pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) relacionada aos investimentos obrigatórios que a empresa deveria ter feito para atender à regulamentação do setor.
A empresa havia dito, em teleconferência este mês, que acreditava ter “boas chances” de reverter a decisão da Aneel que obrigava a companhia a devolver R$ 626 milhões aos consumidores, referentes ao recálculo das tarifas de julho de 2007 a julho de 2011. É que a agência havia excluído da base de cálculo dos investimentos da empresa um total de R$ 246 mil metros de cabos, após constatar que eles não existiam. No entanto, a empresa não conseguiu reverter totalmente o posicionamento da agência. Assim, a distribuidora de energia estima que o efeito positivo recorrente na receita líquida, antes estimado em R$ 75 milhões, cairá para R$ 40 milhões por ano tarifário a partir de julho de 2014. No ano tarifário de 2014-2015, o efeito positivo passa de R$ 250 milhões para cerca de R$ 120 milhões.
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Ano vai começar difícil para ALL
O ano vai começar difícil para a ALL (ALLL3). Segundo o Valor, é elevado, no governo, o grau de insatisfação com a empresa. O descarrilamento de um trem em São José do Rio Preto (SP), com oito mortes, em novembro, aprofundou o desgaste. No melhor cenário, será dado um “aperto” na empresa, aponta a publicação. Uma consulta ao sistema eletrônico de fiscalização de transporte ferroviário dá uma ideia das razões do mau humor com a empresa. A ALL Malha Paulista, com 436 quilômetros, registrou 79 acidentes em 22 meses até outubro, 20 classificados como graves. Nos últimos dois meses, as ações da empresa registram desvalorização de cerca de 13% na bolsa, sendo cotadas a R$ 6,92.
Hypermarcas aprova contratação de US$ 100 mi em CCB internacional
O Conselho de Administração da Hypermarcas (HYPE3) aprovou na quinta-feira a contratação de Cédula de Crédito Bancário (CCB) Internacional no valor de US$ 100 milhões, segundo ata da reunião. Os papéis terão vencimento de três anos e têm o Banco Safra como agente de pagamento. Será realizada também uma operação de swap, de forma a substituir seu custo em moeda estrangeira para a taxa de 110,75 por cento do CDI.
O Conselho também ratificou a contratação de CCB Internacional no valor em dólares equivalente a R$ 150 milhões com vencimento em 5 de janeiro de 2017, tendo o Itaú BBA como agente de pagamento. A operação será realizada conjuntamente com operação de swap para a taxa de 111% do CDI.
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BRF diz que ainda está em fase preliminar de negociação com Americana
A BRF (BRFS3) informou que ainda se encontra em fase preliminar de discussões com a Americana Group para estabelecer uma parceria estratégica na região do Oriente Médio, principal cliente da carne de frango do Brasil, o maior exportador global do produto. A empresa, a maior exportadora de carne de frango do mundo, disse que tais negociações “podem ou não levar as companhias a formalizar qualquer tipo de transação”, acrescentando que não tinha informação adicional para ser divulgada além do que já foi dito em nota ao mercado no início da semana.
A companhia, uma das maiores empresas de alimentos do Brasil que busca se internacionalizar, disse que manterá o mercado informado caso haja avanço nas negociações com a Americana, uma companhia listada na bolsa do Kuweit.
Novo personagem entra na “briga” da HRT
Segundo coluna Radar, da Veja, a guerra judicial entre os sócios da HRT (HRTP3) ganhará um novo personagem – Nelson Tanure, que já é acionista relevante do Grupo Peixoto de Castro (GPCP3).
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Nelson Mello, fundador e ex-controlador da HRT, tem se reunido com Tanure para levá-lo para seu lado no front, aponta a publicação. Isso porque logo mais o conselho de administração da HRT vai se reunir para tentar marcar a data de uma nova assembleia-geral. Tanure surgirá como um dos novos acionistas da empresa, indica.
São Martinho: moagem de cana cresceu 20,9% em 2013/14
O Grupo São Martinho (SMTO3) encerrou a safra 2013/14 com uma moagem de 15,6 milhões de toneladas, alta de 20,9% ante a temporada anterior, informou a empresa na quinta-feira em um comunicado. A São Martinho elevou sua produção de etanol anidro em 40,8% em 2013/14, produzindo 387 milhões de litros. Na safra anterior, a empresa produziu 275 milhões.
Embratel aprova investimento de até R$ 2,2 bilhões na Claro
O Conselho de Administração da Embratel (EBTP4) aprovou na véspera investimento de até R$ 2,21 bilhões na operadora Claro, do grupo América Móvil, segundo fato relevante. O investimento deverá ser implementado por meio da subscrição de novas ações da Claro, que representarão uma participação minoritária nesta última.
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“O investimento aqui mencionado visa facilitar a convergência de plataformas fixas e móveis e a oferta de serviços integrados a clientes por determinadas companhias controladas direta ou indiretamente pela América Móvil, dentro do contexto da consolidação de suas estruturas e atividades”, disse a empresa Embratel em fato relevante.