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SÃO PAULO – A confirmação da Vale sobre os rumores levantados pela mídia na última quinta-feira (26), que apontavam uma redução da ordem de 10% no preço do minério de ferro da companhia em seus contratos do quarto trimestre, não parece ter incomodado muito os investidores nesta sexta-feira (27), com as ações da mineradora reportando fortes ganhos.
Neste pregão, os ativos VALE3 fecharam com valorização de 3,47%, cotados a R$ 47,45 (máxima do dia), enquanto os papéis VALE5 avançavam 3,07%, a R$ 41,95. Simultaneamente, o Ibovespa subiu 2,69%.
Nova dinâmica das ações
“As ações já passaram por um recuo”, lembra Max Bueno, analista a cargo do setor de mineração da Spinelli Corretora. “Os papéis acompanham, de certa forma, o valor do preço spot na China”, avalia.
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Ou seja, o analista acredita que os investidores já precificaram o movimento de queda pelo qual a commodity vem passando nas últimas semanas, o que “reflete a nova dinâmica” de contratos trimestrais da companhia.
Cobre e níquel: receitas em alta
Outro fator importante destacado por Bueno corroborando sua previsão de que a notícia não impactará as ações deve-se ao futuro desempenho da companhia.
Para ele, no quarto trimestre, data na qual deve entrar em vigor a possível redução dos preços, uma possível queda nas receitas com minério de ferro deverá ser ofuscada por uma elevação nos ganhos com outras duas matérias-primas: cobre e níquel.
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Projeto de cobre
Nesta manhã, a mineradora informou que iniciará o desenvolvimento do projeto de cobre de Konkola North, na Zâmbia, através de sua joint venture com a ARM (African Rainbow Minerals). Os investimentos são estimados em R$ 400 milhões e estão inseridos na estratégia da empresa de tornar-se “um dos maiores produtores mundiais de cobre”.
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