Varejista Quero-Quero levanta R$ 1,94 bilhão e farmacêutica d1000 capta R$ 400 milhões em IPOs

Já as construtoras Kallas e Patrimar pediram registro para realizar IPO.

Equipe InfoMoney

(Shutterstock)
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SÃO PAULO – A varejista de materiais de construção Quero-Quero realizou uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) de R$ 1,94 bilhão na B3, a Bolsa paulista, em meio à pandemia de covid-19. O êxito da oferta foi a porta de saída do fundo de private equity norte-americano Advent Internacional do ativo. Com a operação, o Advent colocou R$ 1,66 bilhão no caixa.

A ação foi precificada em R$ 12,65, no centro da faixa indicativa de preço, que variava de R$ 11,30 a R$ 14. Se o lote suplementar da oferta for exercido nos primeiros dias de negociação da ação, o Advent se despedirá por completo da empresa, após 12 anos como investidor. A estreia da Quero-Quero (LJQQ3) na B3 será na próxima segunda-feira. A varejista concentra 75% de suas lojas no Rio Grande do Sul.

Também foi finalizado o IPO da d1000 (DMVF3), braço no varejo farmacêutico da Profarma. A companhia levantou R$ 400,1 milhões que serão investidos na expansão da rede.

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O valor de cada ação saiu a R$ 17, no piso da faixa indicativa de preço que ia até R$ 20,32.

O início das negociações das ações no Novo Mercado ocorrerá também na segunda-feira, 10 de agosto.

Kallas e Patrimar

E ainda sobre ofertas de ações, as construtoras Kallas e Patrimar pediram registro para realizar IPO.

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Ambas as operações envolvem ofertas primária e secundária, ou seja, servirão tanto para que as empresas captem recursos para investimentos quanto para dar saída de atuais investidores.

Segundo a agência Reuters, o setor de construção civil tem 12 das 23 empresas brasileiras à espera de aval da CVM para seguirem adiante com seus IPOs. O grupo também inclui Canopus, Almeida Junior, Pacaembu, One Innovation, Cury, Alphaville Urbanismo, Lavvi, Nortis, Plano & Plano, Melnick.

MPR

Já o grupo MPR, dono das marcas de álcool Coperalcool, Zulu e Zumbi, tem um novo presidente: José Vicente Marino, executivo que ajudou a vender a Avon para a Natura, e que estuda abrir o capital da companhia.

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Em entrevista ao Valor, Marino destacou que seu foco é acelerar o crescimento da companhia que, no ano passado faturou R$ 500 milhões e neste ano deve chegar a R$ 850 milhões.

“Estamos estudando alguns caminhos: aquisições, IPO (oferta inicial de ações na bolsa), venda de uma fatia para um sócio estratégico ou continuarmos sozinhos”, disse o executivo ao Valor. Sobre a possibilidade de abrir capital na bolsa, Marino diz que já estão sendo feitas conversas com bancos que, mais adiante, organizariam a operação.

(com Agência Estado e Bloomberg)

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