Vendas da Braskem (BRKM5) estabilizam no Brasil e caem nos EUA e na Europa no 3º tri

Nos Estados Unidos, a taxa média de uso das centrais de 74% mostrou queda de 7 pontos na base sequencial e de 20 pontos ano a ano

Equipe InfoMoney

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As vendas de resinas da Braskem (BRKM5) no Brasil no terceiro trimestre ficaram quase estáveis em relação a um ano antes, enquanto as de polipropileno (PP) nos Estados Unidos e na Europa caíram, refletindo menor demanda, informou a petroquímica nesta sexta-feira.

Segundo a companhia, a taxa média de uso de suas centrais no Brasil foi de 79% de julho a setembro, estável ano a ano e alta de 5 pontos percentuais na base sequencial, com a retomada das operações após paradas no Rio Grande do Sul, em Alagoas, que havia impactado a central da Bahia.

Nos Estados Unidos, a taxa média de uso das centrais de 74% mostrou queda de 7 pontos na base sequencial e de 20 pontos ano a ano. Na Europa, o índice de 78% foi quase estável sobre o trimestre anterior e 14 pontos menor ano a ano. Em ambos os casos, a queda no comparativo anual refletiu menor demanda.

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A venda de resinas da Braskem no Brasil no terceiro trimestre subiu 2% sequencialmente com “maior disponibilidade de produto para venda”, e ficou estável ano a ano. Mas as exportações caíram 18% sobre o segundo trimestre e 17% contra mesma etapa de 2021.

Nos EUA, as vendas de PP da Braskem no trimestre caíram 19% na base sequencial e 14% ano a ano. Na Europa, houve aumento de 8% sobre o trimestre anterior, mas queda de 7% sobre julho a setembro do ano passado.

O JPMorgan apontou que os volumes de vendas da Braskem no 3T22 decepcionaram as estimativas do banco, apesar das vendas mais fortes da Europa no trimestre. Brasil, México e EUA foram os principais motivos para números de produção abaixo de suas expectativas.

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Três pontos de destaque: (a) no Brasil, as vendas de resinas caíram 9,1%, impactadas pela queda de 18% nas exportações na base trimestral; (b) as vendas do México foram impactadas pela reposição do estoque da Braskem Idesa (-14,3% abaixo da projeção do JP); e (c) as vendas nos EUA também ficaram 5,7% abaixo de suas estimativas devido à menor demanda e disponibilidade de produtos. A surpresa positiva veio da Europa, com volumes 5,6% acima das projeções do JP.

(com Reuters)