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A Vittia (VITT3) encerrou o terceiro trimestre de 2023 (3T23) com lucro líquido de R$ 58,1 milhões. O resultado representa uma queda de 25% em relação ao mesmo período do ano passado e, em boa medida, reflete a estratégia dos produtores de atrasar a compra de insumos para a safra 2023/24.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recuou 22,4%, para R$ 90,1 milhões, na comparação trimestral. Já a receita saiu de R$ 307,7 milhões no terceiro trimestre de 2022, para R$ 291,4 milhões entre julho e setembro de 2023, uma queda 5,3%.
A empresa de biotecnologia e nutrição agrícola viu a aposta dos agricultores na queda dos preços dos fertilizantes se concretizar. Aqueles que adiaram as compras encontraram valores mais em conta, o que acabou pesando sobre os resultados da Vittia.
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“Observando o cenário climático e com dificuldades na comercialização da safra 2022/23, o produtor atrasou a compra para a safra 2023/24, enxergando que a postergação poderia beneficiar o custo de aquisição dos insumos, que caiu junto ao preço das commodities”, disse Alexandre Del Nero Frizzo, CFO e diretor de relações com investidores da Vittia.
Apesar do cenário adverso, a companhia observou o aumento do interesse por tecnologias biológicas. A categoria apresentou um crescimento de 5,7% e encerrou o terceiro trimestre com receita de R$ 95,6 milhões.
O crescimento do mercado de insumos biológicos no Brasil está fazendo com que a Vittia amplie sua estrutura. A companhia anunciou investimentos de R$ 460 mil em dois novos centros de distribuição, nas cidades de Araguaína (TO) e Coimbra (MG).
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As unidades terão capacidade combinada para 750 paletes. Além do próprio Estado, a unidade do Tocantins vai abastecer a demanda do Maranhão e parte do Pará. Em Minas Gerais, o CD vai abastecer o oeste do Estado, o norte fluminense e o Espírito Santo.
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