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SÃO PAULO – A BM&F Bovespa (BVMF3) divulgou nesta segunda-feira (6) seu balanço de operações referente ao mês de novembro, período no qual o volume financeiro no segmento Bovespa ficou em R$ 126,3 bilhões, número 18,8% menor do que os R$ 155,5 bilhões reportados em outubro.
Durante o período, a média diária de negociação foi de R$ 6,31 bilhões, contra R$ 7,77 bilhões do mês anterior. Já o número de negócios concluídos em novembro ficou em 9.260.660 – ou 463.033 por dia na média -, contra 10.220.821 negócios em outubro – média diária de 511.041 -, informa a bolsa brasileira.
Responsáveis pelos maiores volumes no período, se destacam as ações preferenciais de Vale (VALE5) e Petrobras (PETR4), com giro financeiro de R$ 12,86 bilhões e R$ 12,57 bilhões, respectivamente. Os papéis da OGX (OGXP3) aparecem na terceira posição, com R$ 5,61 bilhões. Já os papéis PN de Itaú Unibanco (ITUB4) e Bradesco (BBDC4) fecharam o mês com volume de R$ 4,75 bilhões e R$ 3,56 bilhões.
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Durante o décimo primeiro mês do ano, o valor de mercado das 379 empresas listadas na BM&F Bovespa somava R$ 2,49 trilhões, uma leve queda de 2,35% em relação ao valor de mercado de outubro (R$ 2,55 trilhões).
Recorde de empréstimos de ações
Chama atenção o volume financeiro resultante do empréstimo de ações, que atingiu o recorde de R$ 45,68 bilhões em novembro, superando a marca de R$ 44,888 bilhões em outubro. Na mesma base comparativa, o número de operações nesse mercado passou de 79.348 negócios para 83.295 negócios.
Estrangeiros seguem com maior peso nos negócios
Os investidores estrangeiros aumentaram sua participação no segmento Bovespa. Segundo a BM&F Bovespa, eles responderam por 34,03% do volume financeiro movimentado em novembro, contra 32,88% em outubro. Os investidores institucionais aparecem logo atrás, com participação de 32,56% – no mês anterior, esse percentual era de 32,49%. O investidor pessoa física também viu sua fatia de mercado aumentar, passando de 22,52% para 23,89%.
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Compensando a maior participação dos grandes players, as instituições financeiras tiveram uma redução de 1,22 ponto percentual no volume financeiro do mês, ficando em 7,7%, enquanto as empresas fecharam o período com 1,75% do total movimentado nesse mercado – ante 3,08% do mês anterior. Por fim, o grupo “outros” deteve 0,06% do volume em novembro, contra 0,1% em outubro.
Investimento estrangeiro em destaque
O balanço de operações da BM&F Bovespa mostra ainda que, durante o mês de novembro, o saldo de investimento estrangeiro na bolsa brasileira ficou positivo em R$ 1,596 bilhão, resultado da compra de R$ 43,665 bilhões de ações contra a venda de R$ 42,069 bilhões.
A bolsa informa também que, no acumulado do ano, os investimentos internacionais na BMF& Bovespa já atingiram R$ 44,719 bilhões, sendo R$ 38,427 bilhões em ofertas de ações e R$ 6,292 bilhões resultante do saldo positivo de negociações no mercado secundário brasileiro. Por falar em ofertas de ações, os estrangeiros responderam por 26,2% dos R$ 146,435 bilhões ofertados em 2010 até o dia 2 de dezembro, incluindo IPOs (Initial Public Offerings).
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Homebroker, clubes e pessoa física
Em novembro, o volume financeiro movimentado via homebroker foi de R$ 40,03 bilhões, contra R$ 46,08 bilhões em outubro. Contudo, a participação no número de negócios no segmento Bovespa aumentou de 26,96% para 27,07% na mesma base comparativa, informa a bolsa brasileira. O número de corretoras que oferecem esse serviço aumentou em uma unidade, indo para 65.
Também em novembro, 35 clubes de investimento foram abertos, totalizando 3.069 registros. Segundo os últimos dados disponíveis, referentes ao final de outubro, o patrimônio líquido desses clubes somava R$ 11,41 bilhões, e o número de cotistas estava em 135.169.
Já nas contas de investidores individuais foi percebida uma leve diminuição de outubro para novembro, passando de 615.694 para 614.638 entre outubro e novembro, informa a bolsa brasileira.
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Participação dos mercados
O mercado à vista fechou novembro respondendo por 93,4% do volume financeiro. Na segunda posição, ficou o mercado de opções com 4,1%, seguido do mercado a termo (2,5%).
Já o after market revelou um total de R$ 1 bilhão movimentado por meio de 57.047 negócios – em outubro, esse volume havia sido de R$ 1,2 bilhão, obtido por 69.794 transações concluídas.
Cabe ressaltar que as negociações realizadas por roteamento de ordens via DMA (sigla em inglês para acesso direto ao mercado) totalizaram R$ 92,488 bilhões no segmento Bovespa em novembro, queda de 13% frente ao giro de R$ 106,317 bilhões de outubro. O número de negócios também recuou, indo de 9.853.783 para 9.069.486, informa a BM&F Bovespa.
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ETFs
Já o mercado de ETFs (Fundos de Índice) mostrou um giro financeiro de R$ 662,51 milhões em novembro, contra R$ 654,85 milhões em outubro. Na mesma base comparativa, o número de negócios passou de 17.920 para 25.633 negócios. Assim como em outubro, o ETF com maior volume negociações foi o BOVA11, respondendo por R$ 572,82 milhões – no mês anterior, eles tiveram um giro de R$ 558,24 milhões.